sábado, 12 de fevereiro de 2011

Álcool mata mais que Aids, tuberculose e violência, diz OMS:

Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente por causas relacionadas ao álcool, disse a OMS em seu Relatório Global da Situação sobre Álcool e Saúde.



O álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, mais do que a Aids, a tuberculose e a violência, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta sexta-feira.
O aumento da renda tem provocado o consumo excessivo em países populosos da África e da Ásia, incluindo Índia e África do Sul. Além disso, beber em excesso é um problema em muitos países desenvolvidos, informou a agência das Nações Unidas.
No entanto, as políticas de controle do álcool são fracas e ainda não são prioridade para a maioria dos governos, apesar do impacto que o hábito causa na sociedade: acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças e ausência no trabalho, de acordo com o relatório.
Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente por causas relacionadas ao álcool, disse a OMS em seu "Relatório Global da Situação sobre Álcool e Saúde".
"O uso prejudicial do álcool é especialmente fatal em grupos etários mais jovens e beber é o principal fator de risco de morte no mundo entre homens de 15 a 59 anos", afirma o relatório.
Na Rússia e na CEI (Comunidade dos Estados Independentes), uma em cada cinco mortes ocorre devido ao consumo prejudicial, a taxa mais elevada do planeta.
A bebedeira, que muitas vezes leva a um comportamentos de risco, agora é prevalente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia, África do Sul e na Ucrânia, e está aumentando entre outras populações, segundo a OMS.
"Mundialmente, cerca de 11% dos consumidores de álcool bebem bastante em ocasiões semanais; os homens superam as mulheres em quatro a cada uma. Eles praticam constantemente um consumo de risco em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões", disse o relatório.
Em maio passado, ministros da Saúde dos 193 países-membros da OMS concordaram em tentar conter o consumo excessivo de álcool e de outras formas crescentes do uso excessivo por meio de altos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições mais rígidas de comercialização. As informações são da Folha

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