Marca da violência no piso |
A todo momento alunas chegavam chorando a diretoria. |
O episódio criou um clima de tensão no maior colégio municipal da cidade, a todo o momento chegava a secretaria alunas chorando bastante, várias delas tiveram que ser liberadas outras foram atendidas no hospital. Além dos alunos a situação afetou professores e a direção que tentava a todo o momento acalmar os estudantes.
A professora Karina bastante abalada conversou com nossa equipe, segundo ela nos 18 anos de profissão nunca viu nada igual: “foi uma cena horrível” disse.
A situação só não foi ainda pior, porque a senhora Licinha que trabalha na cantina ao ouvir a gritaria foi até a sala e segurou à menor, logo depois um Guarda Municipal Robério que trabalha na escola também chegou a ajudou.
A menor vítima de agressão foi socorrida pela Polícia Militar e levada até o Hospital Municipal, E. de 14 anos , teve ferimentos no rosto e no braço, devido ao corte profundo na testa , levou 5 pontos.
Depois de ser atendido no Hospital ele foi levada para ser ouvida na Delegacia, lá a menor acusada de agressão também se encontrava, acompanhada por uma Conselheira Tutelar.
A professora Cássia que foi à delegacia, ao ver as duas alunas disse: “Eu não entendo essa situação, porque vocês são amigas” ainda segundo a professora de Educação Física, as meninas costumam fazer trabalhos escolares juntas e são amigas.
Informações colhidas no colégio indicam que a agressão foi motivada por ciúmes, a menor V. namorava um aluno da escola que era muito amigo de E.
Conversamos com o rapaz, que teria sido o motivo da agressão, e ele nos disse que não tinha nada a ver, e que a menina é sua ex-namorada. O menor também precisou foi à delegacia.
Tudo aconteceu na sala 7, onde 24 alunos estudam a 7ª série.
É preocupante ver a crescente violência que tem atingindo todo país, o agravante é que ultimamente um local tido até então como seguro também começa a ser tomado pela violência. Depois da tragédia na Escola em Realengo RJ a sociedade está preocupada, pais e mães já não ficam tranqüilas ao deixar os filhos na escola. Este fato do Rio só chamou a atenção pela forma bárbara que aconteceu, mas há algum tempo as escolas sofrem com a violência.
Na delegacia a Avô da vítima estava revoltada com a situação. |
A Nossa Voz
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