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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Profissionalismo no DNA do Vitória:


Walter Seijo, ex-vice-presidente administrativo e financeiro do Vitória, na gestão de Paulo Carneiro, publica na edição desta quarta-feira, na Tribuna da Bahia, mais um artigo e, claro, relacionado com as questões administrativas do Esporte Clube Vitória. Confira.

Tivemos durante o período de dezoito anos as duas faces da mesma moeda, o Esporte Clube Vitória (ECV), que encontramos geridos como um clube amador e a implantação de uma gestão profissional até culminar com a profissionalização plena no Vitória S/A.

Antes de nós, vários rubro-negros de imenso valor passaram pelo clube mantendo o mesmo modelo, como sabemos os resultados foram os esperados levando-se em conta o modelo. Aos que por lá passaram os nossos aplausos e maiores reconhecimentos. Tratavam com profissionalismo e enorme competência os seus negócios particulares e o ECV como Hobby. Ora, como sabemos, não obteremos jamais resultados diferentes se continuarmos a fazer da mesma maneira.

Mudamos o modelo, mesmo ainda na gestão do ECV e os resultados apareceram, não só dentro do campo quanto também e principalmente, fora dele. Seria cansativo enumerar os resultados que foram obtida, modéstia a parte, espetaculares.

Neste momento de mudanças profundas e velozes em todo o mundo, fica flagrante quando uma organização patina em modelos superados e arcaicos, particularmente no mundo do futebol profissional onde ainda tem quem persista no amadorismo, colocando as migalhas do seu tempo para uma atividade que requer imersão e concentração absoluta por todas as razões, sendo uma das mais importantes o fato de ser uma atividade extremamente competitiva, pois se trata de um jogo.

É urgente profissionalizar, independente de quem seja, tem que profissionalizar, não há outra alternativa.

O Vitória é muito grande, parou no tempo, é necessário voltar a crescer urgentemente sob pena de se tornar um nanico no mundo da bola. Independente das pessoas e seus projetos pessoais, o mais importante é a instituição e as gerações futuras não estarão dispostas a pagar o preço que a minha geração pagou. Vou me abster de criticar, vou focar no presente e constatamos facilmente que estamos perdendo muito do que conseguimos, e pensem bem, com muito, mas muito mais dinheiro do que dispúnhamos durante a nossa época.

Fonte: BFB

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