Edimilson de Jesus que teve o corpo parcialmente queimado, por presos da Carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira, no último dia 23 do mês passado, durante uma rebelião, recebeu alta do Hospital Geral do Estado (HGE), neste final de semana. Devido a gravidade da queimadura, deixando vários ferimentos pelo corpo, a justiça determinou que Edmilson ficasse em prisão domiciliar para poder melhor se tratar.
A reportagem do Folha do Estado flagrou momento em que Edimilson seguia com o irmão para residência, onde mora, no distrito de Humildes. Ele afirmou para reportagem que agradece muito a Polícia Civil, que no momento do acontecido, foram os policiais, que os salvaram, “todos os dias peço-lhe a Deus que mais nunca eu faça coisa de errado, eu não quero mais envolvimento com nada de errado, sofri bastante e ainda estou sofrendo”.
De acordo ainda com Edimilson, “Em casa, vai ser melhor para eu me cuidar, já que vou correr, menos risco de infecção”. Ele foi preso no mês de Agosto deste ano, no Distrito de Humildes, quando foi flagrado traficando drogas.
Microondas
Os presos rebelados atearam fogo no detento Edimilson de Jesus, onde colocam a vitima sobre um colchão, amarram, ou seja, fazendo uma espécie de microondas e atearam fogo. Mas, os policiais civis invadiram e conseguiram socorrer o preso. Imediatamente, o preso queimado recebeu os primeiros socorros por uma equipe do Corpo de Bombeiro, depois, o SAMU chegou e conduziu o mesmo para o Hospital geral Cleriston Andrade (HGCA).
REBELIÃO:
Um policial civil e um preso saíram gravemente feridos durante a rebelião, que estourou na manhã de ontem (23), por volta de 9h30, na Carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira. O investigador Novais, que é chefe de custodia entrou na carceragem, como de costume fazer todos os dias pela manhã para olhar os presos se entrou mais ou algum foi liberado, ou seja, fazer a contagem dos detentos. Nesse momento, um grupo de presos que estavam armados com chuchus, os surpreenderam e o dominaram, com intuito de conduzir o mesmo até o portão que da acesso ao pátio do complexo e em seguida iriam fugir, mas, nesse momento, um investigador que trabalha na Polícia Civil do município de Irecê, Regivaldo, conhecido como Chocolate passava pela carceragem, e ouviu o chamado de Novais, pedindo socorro. (Policia é Viola).
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