sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SALVADOR - Adolescente é sequestrada e executada em Salvador:

Evelyn Leal Souza, 15 anos, foi executada na madrugada desta sexta-feira (04) em uma estrada de barro na entrada do Conjunto Trobogy, em Salvador. Segundo informações de parentes e amigos, que estiveram no local do crime, a adolescente foi sequestrada por volta das 21h de quinta-feira (03) por quatro homens em um veículo vermelho, na porta de casa, no bairro de Nova Brasília do Aeroporto. 

“Ela estava conversando na porta de casa quando esses homens chegaram e puxaram ela para dentro do carro. Antes de sair eles ainda deram uma coronhada na cabeça da prima que estava com ela”, disse uma testemunha que preferiu ter a identidade preservada.

De acordo com uma tia da vítima, Evelyn estava feliz por ter ido ao cinema, no Shopping Paralela. “Ela estava radiante por ter assistido um filme, estava me contando tudo sobre o dia que ela passou, ela era uma garota linda que não dava trabalho. E não consigo aceitar o fato de ela estar morta, em minha frente”.


Segundo a mãe de Evelyn elas estavam organizando o aniversário da irmã, que completa no sábado (05) dez anos. "Estavamos felizes porque hoje é aniversário da avó dela e amanhã iríamos comemorar o aniversário da irmãzinha. Após tantas alegrias vem a notícia de que ela está morta, e dessa forma tão brutal", desabafou.
O corpo da jovem foi encontrado na manhã desta sexta-feira (04) por trabalhadores de uma empresa que passava pelo local. “Fique assustado quando observei de longe que tinha uma pessoa morta no meio da estrada, aí acionei a polícia que chegou e constatou o fato”.

Agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local para realizar a perícia e constataram marcas de tiros na face da adolescente, que foi executada em uma estrada pouco movimentada, atrás do posto de gasolina Shell da Av. Paralela.

As investigações preliminares giram em torno da ação de traficantes da região de Nova Brasília, já que os assassinos abordaram a vítima dizendo que ela “falava demais”. A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso que chocou os moradores do bairro pela violência empregada.


Foto: Gilberto Júnior // Bocão News

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