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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sociedade se mobiliza para a Conferência Estadual de Cultura.

Os participantes da IV Conferência Estadual de Cultura irão analisar, comparar e discutir, entre 30 de novembro e 3 de dezembro deste ano de 2011, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, as propostas resultantes das conferências territoriais de cultura. Ao todo foram 26 encontros da etapa territorial, realizada em setembro e outubro. Nas conferências territoriais, os participantes se dividiram em seis grupos de trabalho. Cada um elaborou uma proposta para ser levada à discussão no âmbito estadual, referente a cada eixo temático: expressões artísticas, patrimônio e memória, pensamento e leitura, transversalidade da cultura, gestão da cultura e redes produtivas e serviços criativos. Em uma análise do conjunto de idéias, é possível perceber demandas comuns que, pela repetição em territórios distantes e heterogêneos, ganharão voz ampliada em Conquista. Um exemplo forte vem do eixo de expressões artísticas: a necessidade de formação e qualificação dos profissionais da área. No território da Bacia do Jacuípe, essa demanda ganhou até nome, "Efopart - Escola de Formação Profissionalizante de Artistas". O mesmo tipo de demanda aparece em outros eixos, como gestão da cultura e redes criativas, que propõem cursos de capacitação e formação de gestores culturais, com objetivo de promover profissionalização, trabalho em rede e acesso a financiamentos. Embora tenha ganhado títulos e nuances diferentes, outra proposta comum é do eixo de pensamento e leitura: a criação de um festival ou feira literária estadual, que poderia ser itinerante. As ideias da instalação de centros de referência territoriais e da realização de mapeamentos dos bens culturais de cada território também vão ser levadas em peso para Conquista, pelo eixo de patrimônio e memória. Mas também houve propostas originais e únicas, como a inclusão da cultura como disciplina do currículo escolar regular (do Baixo Sul), a criação do cargo de agente de cultura (do Vale do Jiquiriçá) e a territorialização da TV pública da Bahia (Bacia do Jacuípe), por exemplo. Caberá aos participantes negociarem entre si para decidir quais dessas propostas entrarão no documento final da IV CEC. O documento subsidiará o Plano Estadual de Cultura, que definirá as políticas de cultura a serem aplicadas nos próximo dez anos. Na discussão, também entrarão as propostas oriundas da etapa setorial.
Fonte: Agecom

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