Exclusivo: Servidora da 3ª Ciretran sofria ameaças, diz irmão da vítima:

Maria das Graças era viúva e tinha dois filhos. Para a família, ela era uma pessoa que sempre deu muitos exemplos de vida.

 Foi sepultado na manhã desta sexta-feira (30), no cemitério Jardim Celestial, em Feira de Santana, o corpo da assistente administrativa Maria das Graças Costa Veiga, conhecida como Gal, que foi assassinada na manhã de ontem (29), em frente ao Corpo de Bombeiros, no bairro Tomba.    

Também foi assassinado o examinador de provas de rua, Luis Eugênio Teixeira dos Santos, 57 anos. Segundo informações os tiros teriam sido disparados pelo sargento Amarildo Araújo Novaes, que cometeu suicídio em seguida.

Em entrevista exclusiva ao repórter Paulo José, do programa Acorda Cidade, o pastor Pedro Rodrigues, irmão de Maria das Graças, informou que ela estava sendo ameaçada há cinco meses, aproximadamente, e que ela já não se sentia mais segura na própria casa.   

“Ela sofria ameaças. A verdade é essa. Ela já não se sentia segura em casa. Já não tinha mais paz e agora aconteceu essa situação”, disse o pastor informando que a última vez que conversou com a irmã foi na semana passada.   

Questionado sobre como eram as ameaças, Pedro respondeu que não podia explicar. Ele disse que a irmã andava muito triste e oprimida, o que causou preocupação em familiares.

Maria das Graças era viúva e tinha dois filhos. Para o irmão, ela era uma pessoa que sempre deu muitos exemplos de vida.   “Ela era uma pessoa excelente e de caráter como sociedade sabia. Era uma mulher presente e até mãe dos irmãos em alguns momentos. A justiça pertence a Deus e com certeza ele fará com que tudo venha à tona”, desabafou. 

Por: Andréa Trindade // Fotos: Paulo José // Acorda Cidade