Uma dona de casa de Feira de Santana sofre de obesidade mórbida e vive sem poder sair de casa. Ela precisa de uma cirurgia e de acompanhamento médico para voltar a ter uma vida normal. Aos 29 anos, Eliana Santos pesa 220 quilos, ela tem 1,80m de altura e está 140 quilos acima do peso ideal, que deveria ser 80 quilos. As coisas não andam nada bem. "Sinto dor de cabeça, nas costas, nas pernas. Para dormir, coloco o colchão no chão", conta Eliana.
A situação está afetando toda família. ‘Quando tem reunião na escola do meu filho, vou com dificuldade. Os coleguinhas ficam falando que a mãe dele é gorda e ele fica triste’, diz.
‘Quero ver minha mãe magra’, diz o filho entre lágrimas.
Casada há 14 anos, Eliana lembra que começou a engordar bastante depois da primeira gravidez aos 15 anos de idade. Nunca mais conseguiu emagrecer. Mas as fotos revelam que desde a infância ela sempre foi cheinha. Ela tem compulsão alimentar e precisa de tratamento para controlar a ansiedade.
Preocupada com Eliana, uma vizinha resolveu buscar ajuda. ‘Fico triste com a situação dela, sem poder sair de casa. Fui buscar ajuda’, conta a vizinha Maria Sueli Cajaíba.
As assistentes sociais do Cras - Centro de Referência de Assistência Social, órgão do Governo Federal, mantido com recursos municipais, atenderam ao pedido de socorro de Maria Sueli.
‘Nós fizemos uma visita domiciliar e ela está recebendo acompanhamento psicossocial’, afirma a coordenadora Ana Cristina de Souza Silva.
Segundo o médico Lúcio Couto, para fazer a cirugia, Eliana antes tem que emagrecer cerca de 80 quilos. Para auxiliar nesse processo, é preciso colocar um balão dentro do estômago dela.
‘A gente posiciona o balão no estômago vazio e lá dentro o balão é insuflado e ocupa parte do estômago. Com isso, ela deve perder de 40 a 50 quilos’, explica o especialista.