O corpo da garota de 14 anos foi sepultado em um cemitério em Realengo, mesmo bairro onde aconteceu a tragédia, na tarde desta sexta-feira (8). Segundo o site Ubatã notícias, duas irmãs de Milena também estavam na escola municipal Tasso da Silveira no momento do massacre, mas não tiveram ferimentos.
Em entrevista a um jornal, Marta Nascimento, uma das tias da menina, informou que recebeu a notícia da pior forma possível, pois não esperava que algo assim acontecesse e lamentou pelas outras vítimas do massacre.
A tia disse também que a família de Milena se mudou para o Rio quando ela tinha cerca de 1 ano. No entanto, a menina conversava freqüentemente com os primos da mesma idade que moram em Ubatã.
Familiares dão adeus às vítimas do atirador de Realengo, no Rio









Rio: atirador recarregou arma 9 vezes durante massacre

“Foram recolhidas pelo menos 60 cápsulas, o que indica o número de tiros que ele disparou. Segundo os depoimentos, ele usava as duas armas ao mesmo tempo”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.
A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) vai investigar a procedência dos revólveres utilizados pelo criminoso. Segundo Ettore, até o momento, sabe-se que uma das armas foi roubada em 1994 de um sítio. O outro revólver está com a numeração raspada.
O delegado afirmou que não é necessário treinamento específico para usar um revólver. “Não é complexo utilizar esse revólver, não precisa de treinamento especializado”, explicou.
Felipe Ettore, que investiga o massacre, afirmou que relatos de familiares e conhecidos de Wellington apontam que o atirador tinha problemas mentais.
“Segundo os relatos, Wellington era uma pessoa muito introspectiva, não tinha amigos, nunca teve uma namorada. Andava sempre de calça comprida, nunca saia de casa. A indicação é de que ele tinha problemas mentais”, explicou Ettore. Ainda segundo o delegado, não foram encontrados remédios na casa do atirador.
Depoimentos - A Polícia Civil ouviu na noite de quinta-feira (7) professores e diretores da escola, além de uma tia do atirador e dois primos. “Os relatos foram fundamentais para traçarmos o perfil dele. Queremos entender o que levou Wellington a cometer esse crime, disse Ettore.
Segundo o delegado, a polícia aguarda o laudo pericial do local e o laudo cadavérico para prosseguir nas investigações.
Veja outras imagens


Fonte: G1