domingo, 15 de maio de 2011

Todo mundo tenta, mas só o Bahia é Penta!!


Pronto, começou as provocações e a coisa não se limita apenas entre os torcedores e ganha espaço também oficialmente nos sites dos clubes. Logo após a derrota do Vitória para o Bahia de Feira neste domingo (15), que evitou o penta do Leão, o site oficial do Tricolor destacou o resultado e trouxe uma provocação: "todo mundo tenta, mas só o Bahia é penta". E logo em seguida em um texto curto festeja o time Feirense pela conquista, e sem esquecer o Vitória, parabeniza o time vermelho e preto por mais um vice-campeonato e finaliza espetando o calo rubro-negro, quando deseja boa sorte na caminhada da Série B

Pois é, não deixa de ser uma verdade e pode ser considerada como valida a gozação do Bahia ainda que não tenha visto manifestação semelhante pelo menos oficialmente entre os clubes baianos.

Já o Site Bahia Minha Porra como sempre, criativos e impiedosos mesmo em momentos de infortúnio, não respeitou aqueles abandonados pela sorte e no apogeu de um sofrimento duro e cruel, largou um vídeo que machuca o mais forte coração vermelho e preto, com uma pentada violenta, que é mais que um atentado ao remelexo de uma dançarina, supostamente rubro-negra.
Confira aqui

Bahia contrata goleiro do Flamengo:


Encostado no Flamengo desde o início do ano, após uma frustrada transferência para a Ponte Preta, o goleiro Marcelo Lomba está de casa nova. O arqueiro foi emprestado para o Bahia e vai disputar o Campeonato Brasileiro e o Baiano 2012 pelo clube de Salvador, onde ficará emprestado até o meio do ano que vem.

Revelado pelo Flamengo, o goleiro tem 24 anos e em Janeiro chegou a ser anunciado como reforço da Ponte Preta. Mas após desacordo entre as diretorias dos dois clubes, Lomba seguiu encostado no clube carioca. Ele esteve próximo de ser emprestado ao Duque de Caxias para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, mas a proposta do Bahia mudou o rumo do goleiro.

Goleiro Jair é outro contratado
Segundo informação do site Bahia Noticias, durante esse final de semana, a diretoria do Bahia acertou também a contratação do goleiro Jair, atualmente defendendo o Bahia de Feira.

Bahia de Feira estraga o sonho do Penta do Vitória e sagra-se Campeão do Estadual:

O ano não poderia começar pior para o Vitória. A torcida ainda magoada com o rebaixamento para serie B do Brasileirão deste ano, eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, ainda teve que ver o sonho do penta ir para os áres na tarde deste domingo (15) após perder para o Bahia de Feira dentro do Barradão.
Não querendo ser pessimista, o unico time que poderia bater de frente com o Vitória só poderia ser mesmo o Tremendão pois no torneio início já tinha demostrado sua superioridade quando foi Campeão, repetindo o feito hoje ao levar o título do Baianão contra o Vitória ao vencer por 2X1.

O jogo
O primeiro grande lance da partida foi aos 8 minutos. Em saída rapida, o lateral Leo saiu driblando e tocou avançado para Nikão. Após tirar o zagueiro da jogada, ele chutou cruzado. Apesar da bola não ter levado perigo, a jogada animou a torcida presente no Barradão.

Apesar da vangagem de jogar em casa e do empate - que ainda assim lhe garantiria o título - o Vitória não conseguia dominar a partida e deixava espaço para o Bahia de Feira criar boas jogadas. O Leão começou a utilizar o rápido contra-ataque para tentar abrir o placar.

A marcação de uma falta que parou um desses contra-ataques do time rubro-negro deu início ao lance do primeiro gol da partida. Aos 15 minutos, Geovanni cobrou falta e colocou dentro da rede. O goleiro Jair ficou paralisado. Para quem já tinha a vantagem do empate, abrir o placar deu ao Leão uma tranquilidade fundamental em dia de decisão.

Mas apesar do gol, o Vitória tinha dificuldades para criar. A falta de jogo do rubro-negro abriu espaço para que o Bahia de Feira se soltasse mais no jogo.

Frente a frente com Jair, aos 43 minutos, Elkeson arrancou com a bola pela lateral esquerda após o escorregão do jogador do Bahia de Feira, mas chutou muito mal. Dois minutos depois, o Bahia de Feira deu o troco e chegou ao empate. Após uma falha na bola aérea em cobrança de escanteio, Allyson sobe mais que a zaga e manda pra rede. O empate seguido de um erro de ataque deixou a torcida rubro-negra com raiva. Os jogadores foram para o vestiário sob vaias.

Apesar de ter cedido o empate no último minuto do 1º tempo, o Vitória parecia ter levado a sério a bronca recebida no intervalo. No início do 2º tempo, só deu ataque rubro-negro. Nikão e Elkeson coordenavam os ataques. Mas depois dos cinco minutos iniciais o time rubro-negro voltou a virar espectador do Bahia de Feira, como no 1º tempo. A torcida não perdoou. Nikão foi substituido aos 14 minutos e deixou o campo vaiado.

O jogo seguia como uma espécie de replay do primeiro turno. Até que aos 21 minutos, o Bahia de Feira virou o placar. João Neto sozinho pela esquerda, avançou na área e chutou forte pra rede. Viáfara ainda tocou na bola, mas não conseguiu impedir o empate. O Vitória teve uma chance do empate um minuto depois, mas não aproveitou a boa chance.

O Vitória era apático diante do avanço do Bahia de Feira. O 2º tempo ainda teve uma jogada perigosa na área do Bahia de Feira. Em cruzamento na área, Rildo lança para Neto Baiano que é empurrado na área. O juiz chega a marcar o pênalti, mas, alertado pelo assistente do impedimento do jogador rubro-negro, cancelou a penalidade.

O escanteio para o Vitória aos 41 minutos foi a imagem do desespero rubro-negro. Todo o time na área para uma jogada completamente desarmada pela zaga do Bahia de Feira. A essa altura a torcida do Vitória já abandonava o estádio. Esse definitivamente não é o ano do Leão.
Com informações do Correio

Servente é morto a tiros em frente a bar no município de Juazeiro:


Foto ilustrada
Um homem de 33 anos foi assassinado em frente a um bar do Clube Nova Esperança, no bairro Codevasf, por volta das 5h da madrugada deste sábado (14), no município de Juazeiro, na região norte da Bahia. Segundo um agente da delegacia do município, José Wilson de Souza foi atingido em diversas partes do corpo.
Ainda de acordo com a polícia, a vítima era servente. A delegada Maria Alice que está investigando o caso já tem informações sobre a identificação do autor do crime, mas não revelou para não atrapalhar as investigações do caso.

Fonte: Val Cesar informe Bahia 

OXI, uma droga com maior poder de destruição, ISSO É LAMENTÁVEL!!!!!!!

Oxi, uma droga ainda pior:
O oxi é uma pedra tóxica feita com cal, gasolina e pasta de cocaína – se espalha pelo país e assusta as autoridades mais que o crack.
Por Humberto Maia Junior, com Rodrigo Turrer
Patricia Stavis/ÉPOCA
LONGE DEMAIS
Pedro, de 27 anos, numa clínica para dependentes em São Paulo. Usuário de crack, ao provar oxi sentiu que sua vida estava em risco

Pedro tinha 8 anos quando começou a fumar maconha. Aos 14, experimentou cocaína. Com 19, foi apresentado ao crack. “Eu fumava cinco pedras e bebia até 12 copos de pinga.” Em janeiro deste ano, seu fornecedor de drogas, em Brasília, passou a oferecer pedras diferentes, com cheiro de querosene e consistência mais mole. Pedro estranhou. “Dizia a ele que a pedra estava batizada, que não era boa. O cara me dizia que era o que tinha e ainda me daria umas (pedras) a mais.” Não demorou para Pedro notar a diferença no efeito. A nova pedra era mais viciante. Para não sofrer com crises de abstinência, dobrou o consumo para até dez pedras por dia. Descobriu então que, em vez de crack, estava fumando uma droga chamada oxi. “Quando soube, vi que estava botando um veneno ainda maior no meu corpo. Fiquei com medo de morrer.” Aos 27 anos, depois de quase duas décadas de dependência química, Pedro sentiu que tinha ido longe demais. Internou-se numa clínica. 

A história de Pedro (nome fictício) ilustra o terror provocado pelo oxi, droga que está se espalhando rapidamente pelo Brasil. O oxi está sendo tratado pelos médicos como algo mais letal que o crack, considerado até agora a mais devastadora das drogas. Mas é consumido por pessoas que não sabem disso, porque é vendido em bocas de fumo como se fosse crack. “O oxi invadiu os postos de venda tradicionais. Isso preocupa”, diz o delegado Reinaldo Correa, titular da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo. 
A primeira apreensão confirmada do oxi em São Paulo ocorreu quase por acaso. Em março, a polícia apreendeu 60 quilos de algo que foi classificado como crack. O equívoco foi corrigido quando esse carregamento foi usado numa demonstração para novos policiais. “Queimamos algumas pedras e, pelos resíduos, concluímos que era oxi”, afirma Correa. Quase diariamente, a polícia de algum Estado do Brasil anuncia ter apreendido a droga pela primeira vez (leia o mapa abaixo) . Em alguns casos, como em Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, as primeiras apreensões foram feitas na semana passada. Não é que o oxi surgiu em tantos lugares em tão pouco tempo. Ele já havia se espalhado sem ser notado. 
Como o crack, o oxi é vendido em pedras que, quando queimadas, liberam uma fumaça. Inalada, em poucos segundos vai para o cérebro, provocando euforia e bem-estar. “Visualmente, são quase idênticas”, diz Correa. A diferenciação pode ser feita pela fumaça, que no caso do crack é mais branca, ou pelos resíduos: o crack deixa cinzas, enquanto o oxi libera uma substância oleosa. Por causa da dificuldade em distinguir uma droga da outra, é impossível ter exata noção da penetração do oxi entre os usuários. “Sabemos apenas que ele está aqui há algum tempo”, afirma Correa. 
Recente nos Estados mais ao sul do país, o oxi é velho conhecido dos viciados da Região Norte. Acredita-se que a droga entrou no Brasil ainda na década de 1980, a partir de Brasileia e Epitaciolândia, cidades do Acre que fazem fronteira com a Bolívia. O consumo da substância foi registrado por pesquisadores em 2003, quando Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda), pesquisava o uso de merla, outro derivado da cocaína, entre os acrianos. “No primeiro momento, o oxi era usado pelas classes sociais mais baixas e por místicos que iam ao Acre atrás da ayahuasca (chá alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime)”, diz Mendes. A droga chegou à capital, Rio Branco, de onde se espalhou para outros Estados da região. “Hoje, é consumida em todas as classes sociais”, diz Mendes.

Yvonne Hemsey/Getty Images e Polícia Civil da Bahia
A dentista Sandra Crivello se lembra de quando viu o primeiro caso de dependência por oxi em São Paulo. Foi no fim do ano passado, quando recebeu uma ligação de uma Organização Não Governamental (ONG) que faz atendimento a jovens viciados em drogas. Queriam que ela atendesse um rapaz com problemas na boca. Encontrou o paciente na porta da ONG. A imagem do rapaz chocou Sandra, que há mais de 20 anos atende meninos de rua viciados. Loiro, pele branca e aparentando 20 anos, chocava pela magreza e pelo cheiro quase insuportável de vômito e fezes. “Ele estava em condição de torpor, parecia viver em outro mundo.” 

– Foi você que veio me ver? Olha, está doendo muito – disse o rapaz, chorando, antes de puxar os lábios com força exagerada. Sandra não se esquece do que viu. “Tinha até osso necrosado.” Perguntou ao rapaz: 
– O que você usou? Não vem me dizer que é crack que eu sei que não é. 
– Eu bebi. 
– Bebida não é. O que você usou? 
– Foi oxi. 
Sandra, que já tinha ouvido falar do oxi, diz que respirou fundo. “Agora que essa porcaria chegou aqui, não falta mais nada. Só pedi que Deus nos ajudasse.” Como Sandra, vários profissionais que têm contato com o mundo das drogas temem que o oxi tome o lugar do crack. Motivos não faltam, da facilidade de fabricação ao preço baixo. O crack é feito com pasta-base de cocaína, misturada com bicarbonato de sódio e um solvente, que pode ser éter ou amoníaco. É difícil obter grandes quantidades dessas substâncias, porque a venda é controlada pela Polícia Federal. Já o oxi é feito com pasta-base de coca misturada a cal virgem e a gasolina ou a querosene. “O refinamento do crack demanda uma cozinha e um processo laboratorial mais complexo”, diz Ronaldo Laranjeira, coordenador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para fabricar o oxi, basta misturar a pasta-base com um derivado de petróleo em qualquer panela. Pode ser feito no fundo de um quintal.” O resultado é que os traficantes podem cobrar preço menor. Se uma pedra de crack custa ao viciado entre R$ 7 e R$ 10 na “cracolândia”, região central de São Paulo onde usuários e traficantes circulam livremente dia e noite, a pedra de oxi sai por cerca de R$ 2. Esse valor torna a droga acessível a um público muito maior. “Dependentes buscam o que é mais barato”, diz Luiz Alberto Chaves de Oliveira, chefe da Coordenadoria de Atenção às Drogas da Prefeitura de São Paulo. Também procuram o que tem efeito mais forte e mais rápido. O oxi, ao que parece, atende a essas necessidades. E tem tanto ou mais poder de viciar que o crack. “O oxi parece gerar ainda mais dependência. É potencialmente mais forte que o crack, que já é muito destrutivo”, diz Cláudio Alexandre, psicólogo do Grupo Viva, que atende dependentes de drogas. 
O agente penitenciário André (nome fictício), de 34 anos, morador de Rio Branco, no Acre, conhece bem os efeitos do oxi. “Quem usa chama de veneno”, diz. Como todo veneno, é traiçoeiro. André descreve o gosto da fumaça como algo “gostoso”. “Pega mais, dá uma viagem.” Não demora e surgem os efeitos adversos – dor de cabeça, vômitos e diarreias. E paranoia. André diz que ouvia vozes. “Era o demônio falando no meu ouvido.” Os efeitos também são físicos. “Via muitos usuários sujos de vômito e diarreia.” Mesmo assim, André não conseguia abandonar o uso. Vendeu o que tinha para comprar pedras. “Pedia aos boqueiros (quem trabalha nas bocas de fumo) que passassem na minha casa e pegassem tudo.” Geladeira, fogão, DVD, um a um, todos os móveis e eletrodomésticos foram trocados por pedras brancas. “Só não troquei a vida”, diz André, que está internado numa clínica ligada a uma ONG em Rio Branco. Ele afirma que só buscou tratamento porque, desempregado, não tinha mais dinheiro para abastecer o vício.

Na última semana, as polícias de quatro Estados anunciaram as primeiras apreensões de oxi

Paulina Duarte, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), diz que o governo federal está avaliando o impacto do oxi. Junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Senad está finalizando uma pesquisa sobre o uso de derivados de cocaína no país. O estudo incompleto sugere que, pela facilidade com que é produzido, o oxi pode subverter a lógica usual do tráfico. “Não há um fornecedor fixo que distribui um só produto”, diz Paulina. “A droga é produzida em casa, de forma primitiva e artesanal.” Uma nova organização do tráfico poderia exigir uma mudança na forma de repressão policial. “Para combater o oxi, não temos de caçar apenas grandes traficantes”, afirma Paulina. “Precisaremos de uma polícia ativa, que atue diretamente nos pontos urbanos.” 

Também é preciso que o serviço de saúde tenha exata noção das substâncias que compõem o oxi, a fim de entender seus efeitos e propor tratamento adequado. Por enquanto, faltam estudos laboratoriais que atestem a composição da substância. Na década de 1980, a Alemanha queria montar uma política para diminuir as mortes provocadas por overdose de heroína. Descobriu-se que o que estava matando era uma versão da droga com aditivos. Somente a partir dessa constatação o serviço de saúde organizou a melhor forma de tratamento. O Brasil suspeita, mas não tem certeza, do que é feito o oxi. Saber é o primeiro passo de uma longa batalha contra a nova droga.



Ilustração: Rodrigo Cunha
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