Dois assaltantes foram presos na semana passada em Feira de Santana. Os últimos episódios de assaltos a bancos e arrombamentos de caixas eletrônicos no interior da Bahia têm demonstrado a importância da atuação do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif), criado recentemente estrutura da Polícia Civil. Em Feira de Santana, há cerca de um ano, foi instalado um dos seis núcleos existentes nas principais cidades baianas.
“É mais uma tentativa de minimizar os assaltos, com um grupo mais treinado para auxiliar as delegacias das pequenas cidades, que às vezes não têm um número grande de agentes”, explicou o delegado Dermerval Amoedo, coordenador do Garcif em Feira, e que tomou posse na semana passada.
Aqui na cidade, o Garcif participou da operação que resultou na prisão de dois homens acusados de envolvimento em assaltos nos municípios de Castro Alves e Água Fria. A prisão aconteceu na madrugada da última quarta (18), em Feira de Santana, quando Robson Batista da Silva, de 37 anos, e Josenaldo Batista dos Santos, 40, foram encontrados em um sítio no povoado da Mantiba, localizado no distrito da Matinha.
Desafios
O delegado Dermerval Amoedo Filho(foto) revela que o principal desafio do grupo é a migração dos assaltantes entre as diversas quadrilhas existentes. “Às vezes o bandido está uma quadrilha e vai para outra. Esses deslocamentos, inclusive de uma cidade para outra, causam dificuldades nas investigações”, contou.
Apesar de ser considerado um avanço, o Garcif ainda necessita de um número maior de policiais. O núcleo de Feira é responsável por investigações em pouco mais de 100 cidades da região e conta com os mesmos investigadores que já atuam em outras delegacias.
Dinamites
Ainda segundo o delegado Amoedo, o Garcif tem investigado, recentemente, a origem dos explosivos de dinamite que estão sendo usados nos arrombamentos de caixas eletrônicos em vários municípios. A apuração conta com o apoio do Exército, responsável pelo controle do material.
O foco é o combate aos furtos em pedreiras - que utilizam a dinamite para a extração de minérios – e ao comércio ilegal do explosivo. Durante a prisão dos dois assaltantes na semana passada, a polícia encontrou 50 unidades de dinamite que seriam usadas nos arrombamentos.
As informações são do repórteres Kleiton Costa ( De olho na Cidade) e Denivaldo Costa ( Subaé ) com foto do Central de Polícia.
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