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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Trabalhador é friamente executado em Pernambués:

"A gente saiu do trabalho e passou na vendinha onde ele iria comprar pão. Quando eles (os supostos policiais) chegaram com o nome da "lá ela" na boca perguntando onde estavam as armas. Eles não pediram a identidade da gente. 

Levaram nossas coisas, documentos até os R$ 300 que o rapaz tinha recebido do chefe", descreve um colega de trabalho que estava com Jurandir de Almeida Moura, executado na última sexta-feira (13), às 18h30, em uma mercearia, localizada na rua Milton Monford, no bairro de Pernambués.

O enterro de Jurandir aconteceu no sábado (14), na cidade de Castro Alves, a 194 km de Salvador. "Os policiais chegaram perguntando de armas. Nem canivete eles tinham, eles estavam indefesos. Os caras atiraram no rapaz. A polícia que é para defender a gente veio para matar. Depois eles disseram que foi troca de tiro. Troca de tiro o quê? Muitas pessoas estavam no enterro dele. Você já viu gente de bem ir para enterro de bandido?", desabafa um amigo de infância de Jurandir.

De acordo com uma pessoa que presenciou o crime, Jurandir foi executado friamente. "Eles mandaram os dois sentarem no chão e depois mandaram deitar com as mãos na cabeça. O dono do lugar chegou a pedir para não matar Jurandir, pediu para os policiais olharem a mochila dele, para ver que ele era pai de família, mas não adiantou", conta o homem que disse que quatro pessoas teriam participado da execução.

Segundo outro parente da vítima, os policiais chegaram a levar Jurandir para um hospital. "Eu cheguei lá e procurei saber se alguém baleado tinha dado entrada. Uma pessoa que trabalha no hospital disse que os policias falaram que foi troca de tiros. O que eles fizeram não é coisa de ser humano", disse.

Na tarde desta segunda-feira (16), parentes e amigos da vítima realizaram uma manifestação que saíram de Pernambués e seguiram para Paralela. Policias militares acompanharam o ato. Jurandir deixa a esposa, a dona de casa Maria Andreia da Silva Moura, de 34 anos, e uma filha de 13 anos. 

Texto e Fotos: Bocão News // Gilberto Júnior

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