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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Feirenses relatam pânico vivido com os arrastões desta quinta-feira (2):

Durante todo o dia, vários arrastões foram registrados na cidade. O repórter Ney Silva acompanhou a situação no Terminal de Transbordo Central.
Ney Silva / Composição Acorda Cidade
Foto: Ney Silva / Composição Acorda Cidade 
Nesta quinta-feira (2) a cidade de Feira de Santana viveu um dia atípico. Com a greve da Polícia Militar, que começou no dia 31 de janeiro, a insegurança da população é total. Durante todo o dia, vários arrastões foram registrados na cidade. O repórter Ney Silva acompanhou a situação no Terminal de Transbordo Central.
Juliane dos Santos Ribeiro, informou que estava na Avenida Senhor dos Passos, quando viu o primeiro arrastão. “A gente veio pro Transbordo para fugir do arrastão da Senhor dos Passos e quando chegou aqui a confusão foi geral. Em frente a Prefeitura, houve disparos de tiros, o povo saiu desesperado, aqui todo mundo fica querendo entrar no ônibus ao mesmo tempo, pela mesma porta, nunca vi uma cena dessas”.    

Alguns passageiros relataram a agonia de mulheres e crianças que estavam no Transbordo no momento da confusão. Cleidiane Silva Ferreira, que estava visivelmente abalada, falou que vários adolescentes, entre 13 e 15 anos, estavam saqueando os passageiros com mochilas nas mãos.   

“A gente corria e os ônibus fechavam as portas. Então, a gente saiu buscando abrigo. Tinha uma mulher grávida do meu lado, vomitando muito, aí levamos ela para a lanchonete do Transbordo, onde ficamos até tudo passar”.    

Com 8 meses e meio de gestação, Eliene de Almeida Santana, passou mal no Transbordo. “A gente teve que correr, eu estou perto de parir, não vi quase nada, tudo começou muito rápido”.    

Feiraguai - Lucilene Dantas, comerciante do Feiraguai, disse que foi para o Transbordo, pois crianças e adolescentes estavam saqueando as lojas do local. “Tinha gente levando televisão e com mochilas cheias de mercadorias. Infelizmente, ninguém toma uma providencia. Só quero chegar em casa”.    

O prefeito Tarcízio Pimenta informou que todas as providencias necessárias para regularizar a situação já foram tomadas.   

“Infelizmente, existem aquelas pessoas que se aproveitam da ausência da policia para cometer delitos. Estamos mantendo a vigilância necessária para assegurar o atendimento nas policlínicas municipais, além de buscar a regularização do trânsito, garantindo um retorno seguro das pessoas para casa. A Guarda Municipal está fazendo ações preventivas, em relação ao patrimônio publico e ao cidadão”.  Por Roberta Costa // Acorda Cidade.

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