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| Foto: Reprodução/Facebook PMBA |
Delcio Mendes Barbosa, presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio informou que o sindicato não tem o poder de decidir se as lojas irão abrir ou não. Os bancos estão funcionando normalmente.
Cinco mortos, 26 baleados, repartições públicas e lojas fechadas, aulas e serviços suspensos, ônibus de transporte coletivo parados, correria, notícias de arrastões e tiroteios, medo de sair de casa e tensão.Tudo isso marcou o 2 de fevereiro em Feira de Santana, cidade que respirou violência e insegurança ao se ver desprotegida, devido a greve dos policiais militares.
A sexta-feira (3) também amanheceu tensa, com ruas vazias, trânsito livre e comércio parcialmente fechado, revelando que o clima normal da cidade ainda não voltou. O reforço na segurança chegou na cidade, mas ainda desconfiadas, as pessoas preferem se manter “protegidas” em suas casas. O Acorda Cidade recebeu inúmeros e-mails , mensagens e ligações de pessoas passando informações sobre o caos que se estabeleceu ontem no município.
Hoje (3) os ônibus do Sistema Integrado de Transporte estão parados nas garagens. O Terminal de Transbordo Central está vazio. Neste momento, apenas as vans que fazem linha para os distritos da cidade estão circulando. Também não há aulas nas escolas e cursos e muitos trabalhadores não foram para as empresas.
Delcio Mendes Barbosa, presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio informou que o sindicato não tem o poder de decidir se as lojas irão abrir ou não. Segundo ele, cabe aos donos dos estabelecimentos avaliarem a situação e tomar a decisão.
O Boulevard Shopping vai abrir, mas pode fechar mais cedo como ontem. Os bancos estão funcionando normalmente.
O prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, pede que a população tenha cautela e continue em casa, até que a situação seja resolvida. "Primeiro a gente vê de que forma as tropas serão recebidas e como irão trabalhar na cidade", informou.
Mortes
Na quinta-feira, além da morte do comerciante que foi baleado e queimado no conjunto Sérgio Carneiro, outras quatro pessoas foram assassinadas:
Um jovem que ainda não foi identificado, que foi encontrado morto por populares, em um matagal no loteamento Luma Torres, no bairro Asa Branca, o policial militar Valmir Ramos da Silva, o suspeito de ter matado o policial, que ainda não foi identificado, e o jovem de 19 anos, Alan Almeida dos Santos, que residia na rua B, no conjunto Feira X. Ele foi baleado na rua onde morava por dois homens em uma motocicleta.
Além destas cinco mortes, também foram registradas 26 tentativas de homicídio. As informações são do Acorda Cidade.
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