Quatro pessoas ficaram feridas com a queda de parte da lajeFoto: Lucio Tavora / Ag. A Tarde |
A laje que desabou cobria o bar e restaurante A e B (Box 8), pertencente a Alzira e onde a menina almoçava com uma amiga, de prenome Andressa, da mesma faixa etária. Além delas três, o ajudante de pedreiro Gilson José dos Santos Bastos, 28, também se feriu.
“Se eles (a prefeitura) não nos derem apoio, inclusive no caso de minha irmã precisar de transferência, vou entrar com um processo”, desabafou, com os olhos em lágrimas, Luana Santos, 25 anos, filha de Alzira dos Santos, 53, e irmã de Alice Santos, de 13 anos. A senhora e a menina foram vítimas do desabamento de parte da laje do Mercado do Peixe de Itapuã, nesta terça, 28. Além delas, pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas.
A laje que desabou cobria o bar e restaurante A e B (Box 8), pertencente a Alzira e onde a menina almoçava com uma amiga, de prenome Andressa, da mesma faixa etária. Além delas três, o ajudante de pedreiro Gilson José dos Santos Bastos, 28, também se feriu.
“Estava sentado e vi tudo desabar em minha cabeça. Já alertamos os fiscais da prefeitura. Olha como estou. Como vou trabalhar? Quem vai sustentar meus filhos?”, questionava Gilson, que feriu a cabeça, costas e mão.
Gravidade - O caso mais grave é o da irmã de Luana. Ela teve afundamento de crânio e sangramento no ouvido. A menina foi socorrida por populares e levada ao Centro de Saúde Dr. Hélio Machado, no bairro, e transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE). No final da tarde, ela respirava com a ajuda de aparelhos. Alzira, no HGE, e a outra jovem, no Hospital Menandro de Farias, não corriam risco de morte.
Representantes da Defesa Civil constataram que o Box 8 não tinha condições de funcionar. “Há rachaduras, ferragens expostas e infiltrações. Interditamos todo o mercado para avaliação mais apurada”, disse o subsecretário do órgão, Osny Bonfim.
Segundo os comerciantes, não há manutenção no mercado desde a reforma de 2008. “Pagamos os Documentos de Arrecadação do Município e ainda temos que contratar segurança e limpeza. Fiscais só nos cobram e aplicam notificações”, reclamou Ana Rita Sales, 26. “Mês passado, a grade caiu e quase feriu uma criança”, lembrou a manicure Maria Nilza, 44. (Fonte: A Tarde).
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