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sexta-feira, 16 de março de 2012

POLÍCIA MILITAR DE CAMACAN REINTEGRA POSSE COM ORDEM JUDICIAL:


Nesta quinta-feira dia 15, durante todo o dia, cerca de trinta policiais militares da 62ª Companhia Independente de Camacan, há 640 KM de Salvador,  sob o Comando do Major Rodrigues Castro e com o apoio de tropas especializadas da CIPE CACAUEIRA e da TOR procedentes dos municípios de Itabuna e Ilhéus, deram cumprimento a um Mandado Judicial de Reintegração de Posse, resultado de uma liminar, expedido pelo Doutor Fabio Mello Veiga, Juiz da Vara Cível da Comarca de Camacan no distrito de Leoventura.

Segundo a assessoria do Major Rodrigues, Comandante da Companhia Independente, aproximadamente 40 edificações de madeira foram desmontadas de forma pacífica pelos próprios moradores na desapropriação em cumprimento a ordem judicial e aproximadamente duzentas e cinqüenta famílias de sem tetos que se encontravam ocupando a área pertencente a Cosvar Empreendimentos, no distrito de Leo ventura, tiveram que deixar o local.

A medida revoltou membros líderes da associação local, todavia, a reintegração transcorreu dentro da mais alta normalidade, enquanto isso a comunidade desapropriada informou que deslocar-se-iam para casa de parentes e amigos até que a situação tenha uma nova deliberação dos órgãos competentes.

O vice presidente da associação Leandro Souza demonstrou interesse em recorrer da medida no prazo legal de cinco dias acrescentando que não esqueceria o momento em que os policiais foram ao local com o fito de retirar as famílias em cumprimento ao mandato.
Antecedendo o ato do cumprimento e com vistas a pacificidade da reintegração, o Major Rodrigues cumprindo o novo paradigma da Polícia Militar, reuniu no Quartel da 62ª CIPM, no dia anterior, 14. 


Moradores do local, representantes da comunidade, políticos e ainda contou com a presença da Prefeita Municipal de Camacan com o fito de amenizar possíveis conflitos e conscientizar a população da necessidade do cumprimento do mandato.

Na ação, não foi registrada nenhum ato de violência, pelo contrário, o fato se registrou com conversações e orientações partidas da Polícia Militar a respeito do que ali ocorreria, bem como, contou com a colaboração da parte beneficiada com o fornecimento de veículos e pessoas para o auxilio na movimentação dos utensílios.

Segundo fontes do site “O tempo jornalismo”  O procurador Jurídico da Prefeitura Municipal, teria dito que este foi um processo ajuizado pelos proprietários das terras bem que, este conseguiram de forma liminar a reintegração que culminou com a decisão da reintegração. 

A princípio, a população desapropriada que não tinha um local previsto para se deslocarem, faram para casas de parentes e amigos até que outras providências sejam tomadas.


Outras imagens:









Fonte: Camacan Comando/Especial para o Ichu Notícias

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