Foto: Arquivo Pessoal
Tarsis Santos Lima foi morto na última sexta
A manifestação é para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse no Exército.
Familiares e amigos do adolescente Tarsis Santos Lima, 17 anos, assassinado quando transitava em uma das passarelas da avenida Tancredo Neves, invadiram na noite desta segunda-feira (5) o Shopping Salvador durante um protesto. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o grupo inicialmente estava na área externa do empreendimento, e não interferiu no trânsito da região.
Durante a manifestação, os familiares decidiram entrar pela lateral do shopping e subir dois lances de escada. Foi após uma conversa com o major Ramalho Neto, da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Iguatemi), que grupo saiu do local com faixas e cartazes.
Manifestantes foram retirados do shopping pela Polícia Militar
De acordo com a assessoria do shopping, os manifestantes entraram de maneira ordenada e acompanhado pela polícia e por seguranças. Nenhuma loja interrompeu os serviços, segundo a posição oficial, mas testemunhas informaram que alguns lojistas chegaram a fechar temporariamente.
O protesto, que teve início às 18 horas, foi para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse ao Exército. Tarsis foi assassinado com um tiro no abdômen, na noite da última sexta, quando transitava na passarela que liga Pernambués – onde morava - ao shopping.
Vendedoras fecham loja durante protesto de familiares de jovem morto
No sábado, parentes e amigos da vítima bloquearam a entrada do shopping e a avenida Paralela, provocando congestionamento na área. Os manifestantes acusam dois homens, apontados como policiais que prestam serviço de segurança ao shopping, de terem assassinado o adolescente, fato negado pela direção do empreendimento. A mãe do jovem, Graciana Duarte, 39, não consegue dormir.
“Ela chora muito e quando pega no sono, logo depois acorda gritando desesperada, querendo o filho de volta”, conta Lucinete Nogueira, tia da vítima. Também hoje, o pai de Tarsis, o cozinheiro Eber Lima, deve procurar o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, para acompanhar as investigações.
Protesto começou na avenida Tancredo Neves e depois entrou no shopping
Fonte: Correio *Com informações de Léo Barsan e Robson Mendes
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