sexta-feira, 16 de março de 2012

Sr. Vitória: Flávio Tanajura relembra momentos marcantes no Leão


Quando chegou ao Vitória em fevereiro de 1992, Flávio Tanajura não precisou lidar com a desconfiança de quem acabava de chegar do Bahia, maior rival. Em pouco tempo em jovem zagueiro de 17 anos ganhou a confiança da torcida e tornou-se sinônimo de Vitória.

Entre 1992 e 2000, Flávio disputou 323 partidas com a camisa do Vitória e se tornou o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Flávio acompanhou de perto transformação do estádio Manoel Barradas no santuário do Vitória.

- Acompanhei o crescimento do Barradão. Cheguei aqui há 20 anos. Comecei minha carreira no Bahia, onde joguei o último jogo do Campeonato Brasileiro de 1991. Tenho sonhos maravilhosos com esse clube que aprendi a amar. Os torcedores que sofrem juntos, que se alegram juntos. A torcida do Vitória tem crescido bastante. A honra é toda minha de estar aqui – disse.

No Vitória, Flávio fez partes de grandes momentos. Ainda cabeludo, transformou o recém-chegado Dejan Petckovic em Pet. Ídolo rubro-negro, Flávio fez parte do primeiro tricampeonato do Vitória e está eternizado no muro que cerca a Toca do Leão.

- O cabelo foi caindo. Ao longo dos anos. Até na imagem ai no muro do Barradão me colocaram sem cabelo. Podiam pegar uma foto de antigamente, quando eu era mais cabeludo – brinca o ex-zagueiro.

Desde que retornou ao Vitória como auxiliar técnico, Flávio Tanajura viu passar por suas mãos nomes de talento como os zagueiros David Luiz, Anderson Martins e Wallace. O nome da vez é Gabriel Paulista. E o garoto mostra que além da defesa é bom em fazer gols. Autor de 52 gols com a camisa do Vitória, Flávio conhece elogia o novo pupilo.

- Ainda é estranho ver gols de zagueiros. Eu conversava muito com o Gabriel. Agora ele começou a fazer gol. Fez um golaço contra o Atlético. Um gol de videogame.

Dos Ba-Vis, Flávio viveu momentos bons e ruins. Um deles, marcou o ex-zagueiro que espera igualdade no clássico deste domingo.

- Clássico tudo iguala. Bahia teve uma crescente e Vitória está crescendo aos poucos. Um Ba-Vi que marcou foi em 96. Eu fiz um pênalti, mas começou a chover. Me emociono lembrando porque a chuva é uma benção de Deus. E terminou que eu fiz um gol e a gente acabou virando o jogo – relembra.

Fonte: Globoesporte.com

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