A bancada de oposição na Assembleia Legislativa criticou duramente hoje (10) as declarações da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, insinuando que o Planalto não vai liberar os R$40 milhões solicitados pela prefeitura de Salvador para a entrega, ainda este ano, do tramo um do metrô. A ministra, que esteve ontem na capital baiana visitando as obras da Via Expressa ao lado do governador Jaques Wagner, deu a entender que só interessa ao governo federal a inauguração do metrô de seis quilômetros em conjunto com o que será construído na Paralela, cuja licitação ainda vai ser divulgada em maio.
“O metrô foi concebido pelo ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB) e envolveria recursos federais, estaduais e municípios. Até 2002, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nunca houve atrase nos repasses. A partir de 2003, quando assumiu o ex-presidente Lula, que fez o deputado federal Nelson Pelegrino (PT) líder do seu governo na Câmara e um dos parlamentares mais influentes do Congresso, os repasses da União não chegavam mais. Não chegou um centavo em 2003 e 2004. E o pior: foi por decisão do PT na época que traçado da obra foi reduzido de 12 para seis quilômetros”, lembrou o vice-líder da oposição, deputado Bruno Reis (PRP), em discurso proferido no plenário da Assembleia.
“O metrô foi concebido pelo ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB) e envolveria recursos federais, estaduais e municípios. Até 2002, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nunca houve atrase nos repasses. A partir de 2003, quando assumiu o ex-presidente Lula, que fez o deputado federal Nelson Pelegrino (PT) líder do seu governo na Câmara e um dos parlamentares mais influentes do Congresso, os repasses da União não chegavam mais. Não chegou um centavo em 2003 e 2004. E o pior: foi por decisão do PT na época que traçado da obra foi reduzido de 12 para seis quilômetros”, lembrou o vice-líder da oposição, deputado Bruno Reis (PRP), em discurso proferido no plenário da Assembleia.
O parlamentar afirmou que, por conta disso, naufragou o projeto eleitoral de Pelegrino em 2004, quando foi candidato a prefeito de Salvador. “Tinha gente que já chamava Pelegrino de prefeito. Mas o que o deputado fez? Pensando de forma mesquinha, impediu que em 2003 e 2004 chegasse um real sequer para continuidade da obra, impedindo a entrega por Imbassahy”, disse.
Bruno Reis considerou um “ultraje” à população de Salvador o PT querer agora condicionar a inauguração do “metrô calça curta” à conclusão daquele que será construído na Avenida Paralela. “Quem pariu Mateus que balance. O PT sabia que seria impossível colocar um metrô de seis quilômetros para funcionar sem subsídio, mas mesmo assim diminuiu o traçado original. Agora que a obra está pronta, tem que inaugurar. Não é o metrô ideal, mas a população de Salvador exige que os trens entrem no trilho, já que a obra está pronta”, frisou o deputado.
Bruno Reis afirmou ainda não acreditar que o metrô da Paralela fique pronto até 2016. “Quem acredita nisso, num governo que, passados dois anos e meio de obra, ainda não conseguiu sequer entregar uma passarela na Avenida Paralela?”, indagou. “A Ferrovia Leste-Oeste está ai. O governador Jaques Wagner foi eleito falando dela, depois foi reeleito e tem gente que pensa que os trens já estão nos trilhos, tamanha é a propaganda do governo”.
O deputado fez um apelo para que o governador não cometa o mesmo erro de Pelegrino. “Wagner, não impeça que o metrô, mesmo este “calça curta”, seja inaugurado, como fez Pelegrino no passado. Não cometa o mesmo erro só por causa das eleições e porque o prefeito João Henrique (PP) pode capitalizar politicamente com a inauguração. Essa decisão não pode ser eleitoral. Ela tem de ser tomada pensando no povo baiano”.
Por Bruno Reis (Imprensa) - Enviado Para o Ichu Notícias
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