"Baco" é apontado como líder do tráfico na localidade conhecida como Brongo, no bairro do IAPI
Era tarde do dia 2 de setembro de 2012, uma sexta-feira. Fernando Wydeman Nogueira Adan, de 23 anos, estava a caminho da Universidade Federal da Bahia, onde estudava Biologia de ônibus, quando foi abordado por homens em uma moto na Rua Dez de Novembro, final de linha do bairro do Pau Miúdo. Os bandidos, em circunstâncias não esclarecidas pela polícia, deu um único tiro, acertando o rosto do jovem que morreu no local.
Oito meses após o crime, a polícia apresentou nesta terça-feira (17) o traficante e homicida Anderson Souza dos Santos, o “Baco”, suspeito de participar do crime que vitimou o filho do delegado. Baco é apontado como líder do tráfico na localidade conhecida como Brongo, no bairro do IAPI, periferia de Salvador.
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Segundo a delegada Francineide Moura, coordenadora das Delegacias de Homicídios de Salvador e Região Metropolitana, o acusado foi preso na casa em que estava refugiado, em Lauro de Freitas. “Ele é um criminoso frio e perigoso. Só aqui na DHPP ele responde por seis homicídios, apenas no ano de 2011. Outros crimes são atribuídos a ele e sua quadrilha que estamos em fase de investigação”, disse a delegada.
Sobre a participação no assassinato do filho do delegado Adilton Adan, Baco nega e diz que nunca traficou nem participou de quadrilha. “Não sei por que estão me acusando de algo que não fiz. Já fui preso por tráfico de drogas, mas agora não faço parte de nada. Nunca matei ninguém, nem conhecia o filho do delegado”, disse o acusado.
O Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP) investiga outros crimes atribuídos a Baco e seu comparsa e irmão, Mário Sérgio dos Santos, o Doutor, morto na última sexta-feira (13) em confronto com a polícia. De acordo com Francineide Moura, Baco vai responder processo por tráfico de drogas e homicídio. O acusado está à disposição da justiça.
Por: Alessandro Isabel - Foto: Roberto Viana // Bocão News
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