18 de maio é o dia Nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, e para lembrar este dia importante e chamar a atenção da sociedade sobre este tema, o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), Conselho Tutelar e a Graduanda em Serviço Social, Jussara Oliveira Carneiro, promoveu palestra ao público no Barracão Municipal em Ichu.
A estagiária em serviços sociais Jussara Carneiro falou da importância deste tema e chamou atenção sobre os direitos das crianças e adolescentes que existe no ECA (Estatuto da Criança e Adolescentes) que para ela precisa ser cumprida, principalmente art 4º, 5º e 240, ressalta Jussara.
O Secretário de Ação Social Osvaldo Junior,
falou da preocupação hoje em relação ao aumento nos casos de abuso e violência contra
crianças e adolescentes, o secretário aproveitou para pedir que as pessoas
denuncie qualquer tipo de violência contra estas crianças o que ele chamou de
uma covardia qualquer tipo de violência contra criança e adolescente. “o poder
público precisa fazer o seu papel” lembra Juninho.
Houve uma apresentação teatral com o grupo
de crianças que faz parte do terço das crianças da Igreja católica, o drama
chamou atenção das mudanças no comportamento de uma criança que está sendo
abusada sexualmente.
O palestrante Marcio Mascarenhas, iniciou
sua palestra agradecendo a Marcelo pelo convite e parabenizou o trabalho que o
conselho tutelar vem realizando no município, ele parabenizou também o trabalho
da assistente social Marcia Porto (CRAS). Segundo Marcio, a maioria das
violências contra crianças e adolescentes acontece nos ambientes domésticos,
entre parentes, vizinhos ou até mesmo familiares. Ele chamou atenção também
sobre os tipos de violência sofrida pelas crianças e adolescentes que são
física, psicológica e sexual. “Muitas pessoas pensam que combater a violência contra
Criança e Adolescentes é um papel só da polícia, mas estão
completamente enganados, isso é um papel que envolve o poder público e a
sociedade civil como todo, principalmente os familiares”, ressalta o
palestrante.
Ainda segundo o palestrante, quando uma criança
está sendo explorada sexualmente, ela passa a demostrar algumas atitudes que
não é normal e para isso os pais ou professores precisam prestar atenção sobre
as mudanças no seu comportamento, por exemplo:
· - Crianças com alto
nível de ansiedade
· - Crianças com muita tristeza
· - Crianças com
agressividade
· - Crianças com
instabilidade emocional
· - Crianças com exacerbação
da sexualidade
· - Crianças com
isolamento social
· - Crianças com regressão
no desenvolvimento escolar
· - Crianças com
drogradição
· - Crianças com distúrbio
do sono ou na alimentação
· - Crianças com aversão
ao próprio corpo
· - E crianças com relutâncias
em volta pra casa
Todos estes sintomas são características de
quem está sendo violentada sexualmente, e para isso precisa ser investigado. Pois,
segundo Marcio, uma criança raramente mente sobre um abuso, exceto para negá-lo.
O que fazer?
· - Investir numa cultura
de proteção e respeito aos direitos humanos de Crianças e adolescentes.
· - Investir em forma de enfrentar
e erradicar a cultura de dominação (gênero, raça, etnia, orientação sexual,
classe, geração)
· - Fortalecer o ECA e o
SGD, em especial o Conselho Tutelar
· - Fortalecer e capacitar
a escola
· - Trabalhar a informação
junto a sociedade e às famílias
· - Influenciar e
fiscalizar políticas públicas
· - Conceder e tratar a
criança e o adolescente como sujeito de direitos e parte da solução
· - Assumir que somos,
todos e todas responsáveis e vítimas.
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