Diversos Servidores Municipais do Setor Educacional participaram de uma Assembleia Extraordinária, nesta sexta-feira, 18, na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Ichu, para discutir sobre o Processo de Enquadramento.
O Coordenador Financeiro da entidade Missias Carneiro, apresentou a prestação de contas relacionada ao mês de abril, informando também que estava disponível a relação dos gastos com a construção do muro.
A Professora Geovana Márcia leu um trecho do livro Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética de Mario Sergio Contella.
Com o texto ela procurou mostrar que é preciso satisfazer a obra, a equipe, mas não ficar satisfeito. A satisfação paralisa, adormece, entorpece.
Você deve questionar, tirar dúvidas, pois quem acredita em tudo, concorda com tudo que você faz, não gosta de você.
Foi lido para os presentes o ofício nº 001/2012 enviado pela Comissão de Enquadramento do Plano de Carreira dos Servidores Públicos Municipais, informando das dificuldades para elaboração das planilhas e da notícia que receberam do Controlador Interno da Prefeitura, Clerisvaldo Ferreira “Teinho” de que não haveria condições do pagamento com os valores levantados.
A servidora Valmirene das Virgens que faz parte da comissão relatou que foi muito difícil analisar a vida funcional dos trabalhadores, principalmente por não ter conhecimento jurídico e noção correta de como proceder. Ela disse que vários encontros foram marcados na prefeitura, mas não aconteceram em virtude das ausências do prefeito e do advogado. Contamos apenas com a boa vontade dos funcionários do setor pessoal e do assessor do conrole interno do município.
Nilson Freitas que recentemente passou a integrar a Comissão de Enquadramento, substituindo Raimunda Meire que pediu afastamento, falou que não era contra a luta, mas entendia que diante dos recursos do FUNDEB que a prefeitura vêm recebendo no momento, terá que chegar a um acordo, pois a folha de pagamento depois de somada ficará em média de R$ 220.000,00 a 230.000,00, com o pessoal e encargos sociais.
Segundo Nilson, o município atualmente recebe em média R$ 180.000,00 por mês do FUNDEB. Ele ressalta que além da folha existem outras despesas na educação como manutenção, transportes e materiais de consumo das escolas.
A professora Geovana concordou em parte com Nilson, mas lembrou que a Prefeitura recebe também alguns recursos relacionados ao MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino) que poderia ajudar nessa situação, mas infelizmente os secretários não têm autonomia para aplicar, sendo muitas vezes geridos pelos prefeitos da forma que eles acham pertinentes.
Enilda Almeida falou da nomeação de Nilson Freitas para a Comissão de Enquandramento, dizendo que não tinha nada contra ele, no entanto os diretores do sindicato não concordaram a forma como o mesmo foi nomeado. Para Enilda a Secretaria de Educação deveria ter solicitado do SINTRAPI a indicação de uma pessoa.
Em relação aos servidores da educação, Enilda disse que Prefeitura vem tratando com descaso, principalmente aqueles que vão tentar negociar com os gestores.
“Não podemos recuar, temos que continuar com a nossa luta e cobrar dos gestores o envio dos dados da folha de pagamento para comprovar o motivo do não pagamento dos salários baseado no Plano de Carreira. Sei que nós professores fomos beneficiados com o Novo Piso, mas estamos lutando também pelas as outras classes ligadas a educação”, afirmou Enilda.
Após várias discussões os servidores decidiram que segunda-feira, 21 de maio, irão se encontrar às 9 da manhã no Barracão Municipal e depois seguirão para a Prefeitura, a fim de conversarem com o Prefeito e se possível com o Assessor Jurídico.
Na terça-feira eles voltam a se encontrar só que na Câmara, com o objetivo de cobrar dos vereadores uma participação direta na resolução deste problema.
Por: André Luiz – AL Notícias
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