Catorze operários serrinhenses que trabalhavam sob suspeita de escravidão em Minas Gerais fizeram um acordo nesta quinta-feira (24) na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (DRT-MG), na capital, para que os salários e obrigações trabalhistas fossem pagos.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Belo Horizonte, José Luiz, as obras eram feitas por uma construtora e uma subempreiteira que eram de fachada, porque os endereços declarados funcionavam em escritórios de contabilidade.
Ainda segundo Luiz, os operários eram obrigados a pagar pelo aluguel dos barracões onde estavam alojados, não tinham fornecimento de comida e dormiam no chão. “A empresa não pagava horas extras, não fornecia direito às cestas básicas, o horário de trabalho era extenso e não fornecia equipamento de segurança”, contou.
Luiz falou também que dos 14 operários, dez serão levados para a Bahia na segunda-feira (28) e o restante preferiu permanecer em Belo Horizonte. Luiz disse, ainda, que os operários estavam trabalhando em Minas Gerais havia entre 30 e 60 dias.
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