No Feirão da Caixa, clientes da Construtora PDG que se sentem lesados pela empresa, por conta do grande atraso na entrega dos apartamentos, protestaram no Feirão da Casa Própria da Caixa, no Centro de Convenções de Salvador. Desde sexta-feira (5), o primeiro dia do evento que eles marcam presença no local.
O corretor Nei Menezes, que comprou um apartamento em 2007 e até não recebeu as chaves da moradia, revelou a reportagem do Bocão News, que os clientes tentam negociar com a construtora que insiste em desrespeitá-los.
"A gente tenta conciliar. E o que pedimos é o cumprimento do memorial descritivo da obra, prometem um tipo de material no apartamento e quando vamos conferir é outro, e inferior. Tentamos negociar com diretores, que dizem que tudo está correto, tudo perfeito, tudo normal. Eles insistem dizer que há problema algum, e o que nós recebemos são apenas respostas evasivas. Um total desrespeito com o cliente", desabafou.
Outra cliente da PDG, Débora Dória, que adquiriu um apartamento em 2008, não confia mais nos prazos que a construtora dá desde o período de atraso.
“Comprei um apartamento no condomínio Tamari em 2007, e o prazo de entrega era emdezembro de 2010. Recebi várias prorrogações e nenhuma foi cumprida. Agora, eles prometeram entregar em julho deste ano, mas pelo estado das obras, mais uma vez não vão cumprir. Nós somos trabalhadores, pais de famílias. Nós temos o dever de alertar outras famílias a não caírem nessa. Eles brincam com nossos sonhos, e a gente vai mostrar a outra face da PDG", relata Dória.
Vereador Sandoval Guimarães faz projeto de indicação
Durante o protesto foi apresentado pelos manifestes, o projeto de indicação de número 35/12, ao prefeito João Henrique, de autoria do vereador Sandoval Guimarães (PMDB), que "alerta a população sobre o perigo de comprar um empreendimento dessa empresa". O projeto considera que "várias obras estão com mais de 18 meses de atraso, para entrega das unidades.
O projeto considera que cabe a prefeitura "regulamentar as concessões de alvarás de construção, para novos empreendimentos habitacionais", ou seja, que não seja expedido por meio da Sucom, "licenças de construção, nem alvarás para a Construtora PDG, nem habite-se até que as irregularidades seja sanadas".
Por Adélia Felix - Bocão News
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