O São João está chegando e o clima está esquentando nos bastidores políticos da Bahia. A mais recente prova dos ânimos acirrados foi uma discussão entre os vereadores Geraldo Júnior (PTN) e Paulo Magalhães Jr. (PSC). A causa do desentendimento foi o convite que Geraldo fez a Claúdio Silva, superintendente da Sucom, para uma reunião no Hospital Português, que acontece nesta segunda-feira (11). Na oportunidade, afirmou o representante do PTN ao Bocão News, foi discutido o interesse da unidade de saúde em aumentar a área de emergência e o impedimento dessa ação por parte da Louos.
“O índice de aproveitamento de construção do Hospital Português já foi atingido. O objetivo da reunião foi verificar se na Louos há uma brecha jurídica para resolver o problema, pois eles pretendem aumentar a área de emergência. Por não entender do assunto, convidei Cláudio Silva pra ir lá”, disse. Mas Geraldo explicou que nada foi feito de concreto: “Não se protocolou nada e não se mudou o parecer, como afirmou Paulo. A imprensa noticiou nossa visita ao Português e o vereador falou `aberrações` sobre o assunto”.
Durante sessão nesta quarta-feira (13), na Câmara Municipal de Salvador, o ex-carlista falou em humildade para justificar sua eleição e disse que o colega era um “suplente que quer engrossar o pescoço”. Querendo amenizar a situação, Geraldo lembrou que se considerava “amigo” do outro Jr. e que não entendeu as razões pelas quais o clima ficou tenso. Apesar disso, o bate-boca não parou por aí. “Ele (Paulo Magalhães JR.) me chamou de estrela, disse que eu era chefe da Casa Civil no lugar de João Leão, falou que o prefeito não trata todos de formal igual. Ele foi difamador, calunioso e provocou aberrações”. Diante das críticas recebidas, Geraldo disparou: “Você está acostumado a resolver as coisas com tapa na mesa e brigando. Ciúme de homem é pior que o de mulher. Acho que a inveja e o ciúme estão caindo sobre vossa excelência”.
Para esclarecer o assunto de uma vez por todas, o vereador Geraldo Júnior foi enfático: “Agora haverá uma reunião com os técnicos da Sucom e representantes do Hospital Português para resolver o assunto e analisar se há uma brecha na Lei. A obra continua indeferida por enquanto”.
Fonte: Bocão News
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