Por mais que para alguns a saída de Renato Adelino do grupo de Carlos Santiago seja uma surpresa, pode ter certeza que para os bons observadores estava mais do que na cara que isso iria acontecer.
Como em todo e qualquer namoro no início normalmente tudo são flores, mas depois do casamento o bicho pega. Assim foi a união de Carlos e Renatinho.
Em 2000, formou-se uma chapa forte com prefeito do grupo administrando o município, a maioria dos vereadores apoiando. Além deles estavam Evânio, Renato Cedraz entre outras lideranças. No entanto, existia um candidato chamado Dorivaldo Ferreira que estava na boca do povo. Ele com a união popular derrotou o então PTB (14) de Santiago e Renatinho.
Durante a administração de Dorivaldo Ferreira foram muitas turbulências, principalmente em relação aos funcionários públicos municipais.
Neste período Adelino e Beto Santiago foram os baluartes em continuar o trabalho de Carlos e manter o grupo para as eleições de 2004.
Em 2004, Carlos e Renatinho estavam juntos novamente agora com o 31, e desta vez, eles que enfrentaram a administração e os vereadores, pois, apenas Totonho apoiava a chapa na Câmara.
Apesar de apenas Totonho estar junto, aconteceram várias adesões que culminaram com a vitória de Carlos Santiago e Adelino diante de Amilton Carneiro e Professora Lúcia.
De 2005 a 2008, Carlos e Renatinho ainda estavam afinados. Chegou o período eleitoral e a união continuava mesmo com as reclamações do grupo de que o vice-prefeito não estava se engajando na campanha, ou seja, indo fazer o chamado corpo a corpo.
Em 2009, Carlos Santiago pede afastamento e entrega os destinos do município para o seu vice administrar.
A partir daí, começou a degradação do grupo que havia vencido duas eleições consecutivas, tendo inclusive os primeiros prefeito e vice reeleitos da história local.
Na administração de Renato Adelino foram muitas reclamações por parte de pessoas ligadas ao grupo, declarações pesadas, cobranças diversas e contratempos entre os dois administradores.
Tornou-se público e notório que muitos correligionários de Carlos Santiago não estavam satisfeitos com a forma de Adelino administrar e por este motivo deixavam em vários momentos a emoção falar mais alto do que a razão.
O tempo foi passando e o desgaste dessa parceria foi crescendo, piorando ainda mais quando os dois foram afastados pelo TRE.
Com a determinação da eleição indireta em Ichu, Adelino afirmava que podia ser candidato à Prefeito, mas não teve a candidatura homologada pelo Presidente da Câmara Manoel Afonso.
A decisão de Afonso fez surgir forte comentário de que Renatinho que é o Presidente do PSDB não iria liberar a candidatura dos vereadores que fazem parte da legenda.
Então, os vereadores Afonso, Jorge da Caçamba e o Prefeito José Dias passaram a lutar a fim de tomarem o partido.
Esses e outros problemas, segundo Adelino, influenciaram para a sua decisão de mudar de grupo político.
Até quando ninguém sabe, mas essa música vai parar de ser cantada: É tempo de eleição eleja seu candidato, é tempo de eleição é com Carlos Santiago. É tempo de eleição, minha gente venhar ver, é Carlos Santiago e Adelino pra vencer.
Com tudo, deixa claro mais uma vez que nós eleitores, devemos sempre agir pela razão e não pela emoção.
É muito importante refletir que os políticos considerados “lideranças” se acham no direito de decidirem em qual partido ou facção querem apoiar e votar.
Se eles podem seguir para outro grupo, porque quando o eleitor vai, é chamado de traidor ou pula-pula?
SEJAMOS CADA VEZ MAIS INDEPENDENTES E LIVRES PARA ESCOLHERMOS O MELHOR PARA O NOSSO MUNICÍPIO.
Por André Luiz - AL NOTÍCIAS
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