Os
Servidores da Educação estiveram nesta terça-feira, 12, na Câmara de
Vereadores para cobrar mais empenho por parte dos edis a respeito do
Processo de Enquadramento.
Antes
do espaço da tribuna ser liberado, os vereadores aprovaram o projeto de
Lei 006/2012 que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que
define o limite de gasto do município para o ano de 2013.
NA TRIBUNA
Convidada
para fazer uso da palavra, Enilda Almeida, representando o SINTRAPI,
agradeceu pelo espaço e lamentou não ter utilizado a tribuna na semana
passada, quando o Presidente Adalberto Santiago comunicou de que em
virtude da votação da LDO não seria possível o pronunciamento.
Ela disse
que em contato com os vereadores George e Carlinhos, foi informada de
que o presidente estava equivocado e que eles poderiam sim utilizar a
tribuna naquele dia.
Enilda
falou novamente qual o motivo que os servidores estavam na Câmara e ao
mesmo tempo questionou todos os vereadores para saber o que eles
estavam fazendo para ajudar a classe.
George
Ferreira (Líder da Oposição) disse não entender como o Poder Executivo
enviou para o Legislativo Projeto de Lei que tratava do Plano de
Carreira e depois de aprovado argumenta que não pode pagar. Para George o
gestor com o procurador do município, contador e controlador interno
deveria saber qual o impacto que seria causado na folha de pagamento. O vereador sugeriu formar uma comissão com o SINTRAPI/Câmara para cobrar do Executivo uma explicação plausível.
Antonio
Francisco (Totonho) lembrou que o projeto foi criado em 2009, (gestão
de Renato Adelino), e naquela época eles achavam que alguns valores
estavam altos e deveriam ser corrigidos.
Em 2010, quando Carlos retornou o referido projeto foi retirado da câmara retornando em 2011, sendo aprovado por eles.
Para Totonho a câmara não tem culpa se o executivo não planejou, apesar de ter acontecido reuniões com o próprio sindicato.
Carlinhos
Moto falou que normalmente o executivo não recebe os servidores,
colocando sempre o Secretário de Administração para discutir essas
questões.
Segundo
Carlinhos, a Prefeitura alega não ter recurso para pagamento, mas o que
eles encontram no Tribunal de Contas acaba divergindo com as declarações
da administração.
Ele
sugeriu que caso não seja resolvido o problema, que os servidores
juntamente com os vereadores de oposição acionem o Ministério Público.
Antonio
Silva (Chiba) disse que a administração vem fazendo “politicagem”
contra a Câmara. Não entende como manda um projeto e depois de aprovado
fala que não há recurso para pagamento.
Chiba
concorda com os outros vereadores em formar a comissão e cobrar do
executivo, ou até mesmo acionar a justiça. O vereador afirmou que fazer
greve não funciona mais, pois segundo ele acaba prejudicando os
estudantes e não resolve o problema.
Afonso iniciou descontraindo o público presente ao parabenizar a todos pelo Dia dos Namorados.
Seguindo
com o pronunciamento, disse que não existe caixa preta nas contas do
município, principalmente na Educação que é verba carimbada.
O
vereador criticou a forma como o projeto foi para o legislativo. Ele
culpou os assessores da Prefeitura que não analisaram antes de pedir a
aprovação. Para Afonso, já que foi aprovado eles terão que ver uma forma
de cumprir com o que foi acertado. “Não é porque faço para parte da
situação que vou ficar contra o povo”, afirmou Afonso.
Eugênio
disse que nunca esteve com o prefeito para tratar deste assunto porque
nunca foi procurado para fazer parte da comissão, no entanto, a partir
de agora irar acompanhar o andamento da situação.
Ele praticamente confirmou tudo que fora dito por seus antecessores, e confirmou que vai se engajar na luta.
Roque
Filho (Minininho), ressaltou que quando o Plano de Carreira foi
aprovado, ele não estava exercendo o mandato de vereador, e por este
motivo não podia falar muito sobre o mesmo. Minininho questionou se
havia alguma planilha com os valores de cada funcionário da educação e o
qual seria o montante da folha.
Ele também
achou correto formar uma comissão e de forma imediata conversar com os
administradores para que os servidores não continuem tendo perdas
salariais.
O
Presidente da Câmara, Adalberto Santiago, lembrou que na próxima
terça-feira acontecerá a última sessão deste semestre, já que entrarão
em recesso e só retornam no dia 6 de agosto. Beto Santiago deixou claro
que mesmo estando em recesso, a câmara continua aberta e que os
vereadores podem se encontrar com o SINTRAPI e discutir toda
problemática.
Adalberto
acrescentou para os presentes que eles não têm culpa pelo que está
acontecendo e fez questão de dizer que também está disposto a colaborar
com os servidores.
Após a
sessão os servidores se reuniram e ficou acertado que terça-feira
estarão novamente na câmara e que durante esta semana, vão procurar os
vereadores para saber qual o posicionamento deles.
Por: André Luiz / Fonte – AL Notícias
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