quinta-feira, 14 de junho de 2012

O porrete de Isidório: MP vai até a Fundação para apurar denúncias:

Vídeo complicou a situação do parlamentar, que está sendo investigado


"Tudo não passa de um teatro". Assim definiu o método usado pelo dpeuado estadual sargento Isidório (PSB), mostrado em um vídeo denúncia e que chegou até o Bocão News através do Grupo Metróple - veículo que realizou série de reportagens veiculadas dos dias 25/5 e 1º/6.

Durante entrevista concedida, ao vivo e com exclusividade ao programa Se Liga Bocão, Isidório disse que "o que eles disserem eu respeito. Eles são os representantes da sociedade", referindo-se à presença do Ministério Público no local.

O caso
Há 15 dias que o clima entre o deputado Pastor Sargento Isidório (PSB) vem esquentando com a Rádio Metrópole. Isso porque, o jornal Metro1 divulgou uma reportagem que apura denúncias contra a Fundação Dr. Jesus, liderada pelo político.
 
Agora, um vídeo no qual o Metro1 teve acesso deve complicar ainda mais a situação do pastor. De acordo com a Metrópole, as imagens relatam supostas penalidades impostas a internos da Fundação Dr. Jesus, em Candeias, usado na campanha eleitoral de 2010.
 
De acordo com o próprio Metro1, nas imagens, o socialista aparece com um pedaço de madeira com cerca de um metro, denominado "Tereza". O objeto seria usado para aplicar castigos físicos contra internos com mau comportamento. "Tereza é a responsável pela disciplina da casa. (...) É com barrote que a gente resolve problema de gente sem vergonha", afirma. Apesar dos detalhes dos relatos, Isidório chega a dizer que tudo não passa de uma brincadeira. Porém, quem acompanhar os cerca de 10 minutos de descrição dos corretivos aos quais internos seriam submetidos não deverá ter a mesma impressão. 
 
Ainda conforme o jornal, outra denúncia feita pelo Jornal da Metrópole, que diz respeito ao racionamento alimentar para quem não anda na linha dentro da Dr. Jesus, também deve ganhar força após a divulgação desta gravação. Em determinado momento do registro, que originalmente tem cerca de 1h20 de duração, um letreiro torna presumível outra acusação grave, também negada pela instituição e seu líder: a de que internos insubordinados seriam castigados com corte na alimentação. "Com o Pastor Sargento Isidório, quem erra vai pra camisa vermelha", diz um letreiro no vídeo, em caixa alta. Logo após, o parlamentar comenta, em tom de deboche, o resultado de quem é condenado a usar o uniforme. "Quando aqui erra, aqui bota na camisa vermelha. A camisa vermelha [quem usa] não gosta de carne, peixe, frango, quiabada. Não toma café de manhã porque não quer bolacha, não come pão", diz Isidório a pacientes da ala feminina.

Fonte: Bocão News

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