Depois de receber a relação de algumas ruas, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Alberto Firpo Mascarenhas, disse que vai esperar as chuvas cessarem para desenvolver uma operação tapa buracos emergencial
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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
A chuva que vem caindo de forma contínua em Feira de Santana nos últimos 10 dias, trouxe prejuízos para o pavimento da cidade. Ruas e avenidas, principalmente em bairros da periferia, estão intransitáveis.
Os buracos e a lama atingem bairros como o Campo Limpo, Gabriela, Jardim Cruzeiro e em trechos que margeiam a Avenida Eduardo Fróes da Mota (Contorno).
O trecho entre o Senai e a rua Bartolomeu de Gusmão, em frente a Vila Olímpica Edival Sousa, é um exemplo. São cerca de 150 metros de pavimento totalmente esburacado.
Na avenida Andaraí, logo após a avenida Contorno, em uma das entradas que dá acesso ao bairro Gabriela, a situação é crítica. Até mesmo veículos grandes, como ônibus e caminhonetes, passam devagar pelo local devido a dimensão do buraco.
Situação também difícil enfrentam os motoristas que precisam trafegar pela rua Colbert Martins da Silva, nas proximidades do 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militares), área do Centro Industrial do Subaé (CIS). O trecho que tem pavimentação de paralelepípedos apresenta vários buracos, como também o trecho que não é pavimentado, em direção a avenida Contorno.
O aposentado José Nilson Miranda, morador da rua Maria Alves Brasil, bairro Campo Limpo, disse que há seis anos a rua tem buracos enormes que formam verdadeiras lagoas. Segundo ele, a noite os moradores enfrentam dificuldades para entrar ou sair de casa, principalmente se estiver chovendo. “Fizemos reuniões aqui em uma igreja pedindo uma solução desde a gestão do governo passado e até agora ninguém fez nada”, afirmou.
O motorista de caminhão, José Edmilson Bezerra, que também reside na rua Maria Alves Brasil há 10 anos, informou que a situação do local nunca mudou. “Lá não tem nada só lama. Para chegar em casa temos que andar por dentro do mato”, afirmou. Ele disse ainda que as crianças têm dificuldades até para ir para a escola e que os terrenos baldios pioram ainda mais a situação, porque são usados como pontos de lixo e entulho.
Moradora da rua Marechal Câmara, a dona de casa Zenaide Nascimento Santos, também relata que vive um drama. “É impossível transitar com carros e entrar nas garagens de nossas casas”, disse. Ela conta que a situação é difícil, porque as pessoas enfrentam água empossada, lama e buracos, dificultando a locomoção.
A dona de casa Doralice Ferreira dos Santos enfrenta uma situação delicada. Ela reside na rua Genésio Serafim, uma das mais castigadas pelos buracos e pela lama. Em frente a casa dela há um buraco grande, com cerca de meio metro de profundidade e 30 metros de comprimento. Doralice informa que quando a chuva é forte a água invade a casa dificultando a saída dela, do marido e do filho. “Esse local aqui vira um verdadeiro rio”, disse.
Secretário anuncia ação - Depois de receber a relação de algumas ruas nos bairros Campo Limpo, Gabriela e tomar conhecimento da existência de buracos na Avenida Contorno e na rua Colbert Martins da Silva, área do CIS, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Alberto Firpo Mascarenhas, disse que vai esperar as chuvas cessarem para desenvolver uma operação tapa buracos emergencial e depois realizar um trabalho de recapeamento asfáltico em vários pontos da cidade.
Ele informou também que dispõe de duas equipes de tapa buracos, mas se necessário for pode colocar mais uma. O secretário ressalta num entanto, que muitas dessas ruas, como é o caso da Genésio Serafim, no Campo Limpo, que não tem pavimentação asfáltica, a equipe da secretaria vai passar uma patrol para retirar os buracos e colocar cascalho.
Carlos Firpo disse ainda que dispõe de material para tapar os buracos da cidade e fazer recapeamento de ruas e avenidas, mas que no momento isso não é possível em decorrência da continuidade das chuvas.
Por: Daniela Cardoso e Ney Silva - Fotos: Ney Silva - Fonte: Acorda Cidade
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