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sábado, 14 de julho de 2012

Nunca antes na história deste país, diz Dilma Rousseff:

A presidente Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira (13) do lançamento da Pedra Fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu e da cerimônia de batismo da plataforma de perfuração P-59.

O estaleiro é administrado por um consórcio formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki e é tido como o novo propulsor da indústria naval da Bahia, que estava praticamente paralisada desde a década de 1980.

Quando estiver pronto para iniciar a produção, em 2013, o estaleiro será responsável pela construção de seis sondas já contratadas pela Petrobras. A previsão das empresas é de gerar três mil empregos diretos durante a construção e cinco mil após início da operação.

Plataforma - “Eu sou de um tempo, que não é tão distante, no qual se dizia que a gente (Brasil) não era capaz de fazer plataforma. Que a gente deveria importar tudo e exportar todo o dinheiro. Mas nós teimamos, porque o Brasil tem um povo que é capaz de teimar e provamos que somos capazes de construir plataforma e muitas outras coisas”, disse Dilma.

A presidente lembrou que o país já teve a segunda maior indústria naval do mundo. O período durou até os anos 80. “Quando resolvemos voltar a construir plataformas foi por teimosia de um brasileiro chamado Lula”.

Europa - A tecnologia utilizada pelos construtores não apenas na produção, mas também para levar a plataforma que pesa aproximadamente 11 mil toneladas foi destacada pela presidente. Contudo, em seu discurso Dilma Rousseff se concentrou em outro aspecto.

“O que está aqui é um caminho de futuro. É o fato de que nós vamos continuar gerando emprego e renda para a população brasileira. É a afirmação de que nós somos capazes de enfrentar os desafios”.

Durante o discurso, a presidente falou sobre a crise mundial e das ações que o país tem adotado para evitar que ela se aprofunde. Na verdade, para Dilma, os rumos econômicos do Brasil são outros.

“Em vários países do mundo, eles (estado), têm feito o seguinte: cortam o 13ª salário, como a Espanha, cortam 30% dos salários dos vereadores, aumentam os impostos, e o país vai de mal a pior. Tem países europeus que a taxa de desemprego está em 25%. O Brasil está em outro caminho. O nosso caminho é manter o nosso desenvolvimento e buscar cada vez mais garantir que os lucros sejam distribuídos para o povo brasileiro”.

De acordo com Dilma, estamos em outra fase deste caminho, que foi iniciado no primeiro governo de Lula. “A primeira grande mudança tem sido a redução dos juros. Os juros neste estão num nível que ‘nunca antes na história deste país’ – como diria o ex-presidente Lula – eles (outros governos) conseguiram atingir”.

As taxas de cambio também foram colocadas como medida acertada para não deixar o país cair na crise. “Nossas taxas evitam que a indústria nacional seja sucateada com produtos com taxas de cambio manipuladas que por ventura venha do exterior”.

A redução de impostos foi o terceiro ponto levantando por Dilma. “Nós vamos transformar a crise em uma oportunidade para cada vez mais melhorar as condições do nosso país de produzir, crescer, aumentar sua renda e distribuir”.

Por: Luiz Fernando Lima // Bocão News // Fotos: Agência Petrobras

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