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domingo, 15 de julho de 2012

Oportunidade: Concursos somam mais de 18 mil vagas em todo o Brasil:


Serão 18.793 vagas em concursos nacionais e estaduais
Você, que vive reclamando do funcionalismo público no Brasil, admita! No fundo você bem que queria ser um deles. Estabilidade, bons salários, status, uma aposentadoria tranquila (e integral)... Se sonha com isso, prepare-se, porque o segundo semestre promete.

Serão pelo menos 18.793 vagas em concursos nacionais e estaduais. As prefeituras, por enquanto, estão impossibilitadas de anunciar concursos por conta das eleições.

Alguns editais já foram lançados, como o da Receita Federal, Anatel e Tribunal de Contas da União. A maioria, no entanto, ainda está por vir. 


Os mais aguardados são os das polícias Militar e Civil da Bahia e o dos Correios. Por um levantamento feito pelo CORREIO no início da semana, são, ao todo, 15 concursos já autorizados pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia, fora os seis que já estão com os editais abertos.

Mas, se desde que saiu da faculdade (ou do colégio), você nunca mais pegou nos livros, melhor estudar para os concursos do ano que vem. O conselho é do professor do Jus Podivm, Édem Nápoli. "Quando o edital é aberto, a prova acontece dois, três meses depois. Não dá para estudar quase nada nesse tempo", analisa.

Segundo ele, o tempo razoável para se fechar um edital denso (com cerca de 12 disciplinas) é de um ano e meio a dois anos. Para saber o que estudar, ele aconselha que o concurseiro consulte o edital  do concurso anterior.

É o que estão fazendo as amigas Larissa Mascarenhas, 27 anos, e Joeli Pinto, 30. Os concursos que elas querem fazer ainda nem deram sinal de que serão abertos. Mas as duas já estão empenhadas. Larissa estuda de oito a nove horas por dia na biblioteca de uma universidade. E quando chega em casa ainda vai assistir aula pela internet. Isso de segunda a sexta.

No sábado, ela estuda só meio turno. Joeli também assiste aulas pela internet e estuda nove horas por dia, só que três vezes por semana. Os outros dois dias, ela trabalha num escritório de advocacia. "Trabalhava todo dia, meio turno, mas reduzi porque estava estudando pouco", explica.

Segundo o professor Nápoli, o tempo ideal de estudo é a maior quantidade possível, dentro do tempo que você dispõe. "Tem gente que tem apoio financeiro e só estuda. Esses dispõem do dia inteiro. Outros trabalham, têm filhos, e só dispõem de duas horas. Tem que estudar as duas horas, então". Para ele, um máximo de oito horas por dia já é um tempo razoável. "Mas você pode estudar mais, contanto que não surte", brinca. (Informações do Correio). 

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