sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Brust: ‘Completam-se 58 anos que suicidaram o presidente Vargas’

Enterro de Vargas causou comoção no país; Tancredo e Jango estavam lá
Um dos fatos políticos mais importantes do Brasil completa 58 anos nesta sexta-feira: a morte do ex-presidente Getúlio Vargas. 


Em 24 de agosto de 1954, o então chefe do Executivo nacional foi encontrado morto, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete (RJ), sede do governo federal até 1960. Gaúcho de São Borja, o chamado “pai dos pobres” tinha 72 anos, à época, e saiu “da vida para entrar para a história”, como teria apontado em sua carta-testamento. 

“Hoje completam-se 58 anos que ‘suicidaram’ o presidente Vargas. Cinquenta e oito anos também que ele deixou para o país o maior documento político da história do Brasil: a carta-testamento. Lá no Rio Grande do Sul, em todas as nossas cidades, em todas as sedes municipais, existem duas coisas muito importantes: o centro de tradições gaúchas, porque todo gaúcho é tradicional, e a carta. Não tem uma praça pública que não tenha uma carta. É um documento que as novas gerações deveriam dar valor”, exaltou o também rio-grandense, Alexandre Brust, presidente estadual do PDT, um dos partidos, tal qual o PTB, herdeiros do “getulismo”. 

“Ele foi, sem dúvida, o maior estadista de toda a história do Brasil. É o responsável por toda a legislação trabalhista e previdenciária. Por isso, ninguém consegue acabar com a ‘Era Vargas’. Na memória dos trabalhadores estão assegurados os direitos trabalhistas deixados por Vargas”, completou Brust. Além das conquistas trabalhistas, desde o Estado Novo (1930-1945), foram erguidas companhias estatais fundamentais para o desenvolvimento do país, a exemplo da Petrobras, Eletrobrás, Chesf e Vale do Rio Doce, privatizada, em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Por Evilásio Júnior // Bahia Notícias

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