Os professores da rede estadual, em greve há 113
dias, devem votar pelo fim da paralisação em assembleia a ser realizada
nesta sexta-feira (3).
A
votação ainda depende da aprovação do governo de uma nova pauta de
reivindicações feita pelos docentes. O documento com as novas exigências
foi entregue pelo presidente da Associação dos Trabalhadores em
Educação (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, ao procurador-chefe do
Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, Pacífico Rocha.
Segundo Marilene Betros, diretora do setor jurídico da APLB, caso a proposta seja acatada pelo governo, a greve pode acabar ainda esta semana. "Estamos esperando que o governo colabore e aceite as nossas poucas propostas", explica a diretora.
Os professores haviam dado entrada em pedido para que o MPT fizesse a mediação do conflito, mas na noite de anteontem aprovaram esta nova pauta de reivindicações, mais reduzida, a fim de negociar com o governo.
As exigências dos professores são: a não punição dos professores demitidos e a retirada dos processos administrativos daqueles em estado probatório; a devolução imediata dos quatro salários confiscados durante a greve; a devolução da contribuição mensal da APLB; além da reabertura da mesa de negociação.
A próxima reunião que deve decidir os rumos da greve será nesta sexta-feira (2), no Colégio Central, em Nazaré, a partir das 9h. Depois que a Justiça determinou a desocupação do saguão Deputado Nestor Duarte da Assembleia Legislativa da Bahia, o Colégio Central passou a ser a nova base da categoria.
O governo estadual informou que recebeu o documento no final da tarde e uma comissão está avaliando a nova pauta dos professores.
Informações
do Correio, extraído do Interior da Bahia
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