Investigações apontam um suposto esquema de desvios de recursos que pode ultrapassar R$ 2 bilhões
O Ministério Público do Ceará denunciou um empresário, seis empresas e 23 servidores do Banco do Nordeste (BNB), sob a acusação de desvio de R$ 22 milhões da instituição. Além disso, um promotor pediu a prisão preventiva de Juacy Pinto Cunha Filho, dono das empresas e apontado como principal responsável pelas fraudes.
As primeiras informações dão conta de que a promotoria pretende preservar as provas de um suposto esquema de desvios de recursos que pode ultrapassar R$ 2 bilhões em pelo menos cinco Estados. Entre os crimes denunciados estão estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos. No último dia 20 de julho, o presidente do BNB, Jurandi Santiago, renunciou ao cargo em meio a suspeita de envolvimento em desvio de verbas quando era secretário-adjunto de Cidades, em 2009.
A investigação da Promotoria contou com a participação de um delegado da Polícia Federal, que instaurou inquérito para apurar o caso. O TCU (Tribunal de Contas da União) também solicitou uma cópia do processo para realizar investigação própria.
De acordo com matéria publicada no Jornal A Tarde desta terça-feira (14), o banco informou que não só vai se pronunciar após tomar conhecimento da íntegra da ação.
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