A morte de 36 mineiros durante confronto com policiais levou nesta sexta-feira (17) a comissária nacional da Polícia da África do Sul, Riah Phiyega, a sair em defesa dos agentes. Segundo ela, os policiais agiram em legítima defesa. Pelo menos 78 trabalhadores ficaram feridos.
O ataque contra os mineiros na quinta-feira (16) foi o episódio mais violento no país desde o fim do regime de segregação racial, o apartheid extinto em 1994. As emissoras de televisão reproduzem imagens do tiroteio, dos mineiros armados com paus e ferros tentando reagir aos policiais armados de revólveres, fuzis e metralhadoras.
O presidente Jacob Zuma orientou, segundo informações não confirmadas, as autoridades da região de Marikana, onde ocorreu a tragédia, a tomar medidas drásticas para pôr fim à violência. De acordo com a comissária da Polícia, os policiais foram obrigados a usar armas, depois de terem utilizado barreiras de arame farpado e balas de borracha, além de canhões de água.
Riah Phiyega disse que no total foram detidos 279 mineiros, antes e depois do tiroteio, por suspeitas de furto, agressão e até homicídio. Segundo ela, um dos presos estava com arma de fogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ICHU NOTÍCIAS.
Neste espaço é proibido comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Administradores do ICHU NOTÍCIAS pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.