Permanece no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana o corpo de Clemilda Fraga da Silva, de 42 anos, que estava desaparecida desde terça-feira (21).
Ela foi encontrada morta no dia 23 deste mês, no fundo de uma cisterna, no Alto do Rosário, distrito de Jaíba, em Feira de Santana.
Ainda não se sabe quando será liberado o corpo da agricultora que será submetido a pericia em Salvador, por conta do estado de gigantismo que apresentava quando foi encontrado. Estima-se de três a seis meses para liberação para o sepultamento, pois o órgão não dispõe de tecnologia imediata como exame de DNA.
Outro fato que chama a atenção é o descaso da Delegacia de Homicídios (DH), que é comandada pela delegada Milena Calmon. Segundo depoimento de Paulo de Jesus Oliveira, 20 anos, preso sob a acusação de ter matado Cremilda e jogado na cisterna, ele também confessou ter matado o ex-cunhado no ano passado. Ele e mostrou a cisterna vizinha, onde foi encontrado o corpo de Cremilda.
Em entrevista aos veículos de comunicação do município, Paulo informou que o homem teria abusado da sobrinha, menor de idade.
Ele fez a confissão de livre e espontânea vontade, informou o capitão da PM Neves, que comandou a operação na semana passada.
Pessoas da comunidade estão criticando a postura da polícia que não checou as informações ditas pelo acusado. As imagens feitas pela imprensa demonstram ter algo no fundo da cisterna, mas até o momento não se sabe o que é .
“Pelo tempo, o que se pode encontrar são ossadas que também deverão ser submetidas a exame, caso se comprove as informações”, disse um morador da comunidade.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa.
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