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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Queimadas: através de carta, prefeituras da região pedem ajuda ao governo para amenizar a problemática da água

O grupo de trabalho vai diagnosticar o tipo de investimento e ações que precisam ser feitas e como cada município pode entrar com sua contrapartida para recuperação do Rio e seus mananciais.
Formação de um grupo de trabalho entre prefeituras para ampliar a capacidade da Barragem do Rio Itapicuru e desacelerar o avançado processo de assoreamento. Essa foi uma das principais medidas encaminhadas na reunião na última terça-feira (25) entre representantes das Embasa, prefeituras Valente, Queimadas e diversas prefeituras do Território Sisaleiro.

O Rio atualmente tem sido usado como principal fonte de sustentação de água para o consumo humano no Território do Sisal, na tentativa de minimizar os efeitos da seca e a escassez de água.
O grupo de trabalho vai diagnosticar o tipo de investimento e ações que precisam ser feitas e como cada município pode entrar com sua contrapartida para recuperação do Rio e seus mananciais. Para reforçar esse trabalho, será solicitada ajuda do governo do Estado. Uma Carta Documental foi construída e está sendo encaminhada para Casa Civil do Estado da Bahia.
“A reunião foi bastante produtiva e a partir desse documento (Carta), esperamos que as autoridades possam buscar resolver o problema”. Ressalta Valdir Fiamoncini, mediador da reunião e secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Queimadas.
“Felizmente temos carros pipa para ajudar no abastecimento emergencial em nossa região. Mas é preciso ações conjuntas entre o governo do Estado, exército, Consisal (Consórcio Público), municípios e a sociedade civil”, aponta A secretária de Agricutura de Valente Tânea Rios.
Para finalizar o encontro, os representantes foram na principal barragem do rio Itapicuru para ver de perto o manancial que fornece água para a região.
“A região está em alerta. A estiagem castiga. A água continua cada vez mais escassa. As adutoras quebram constantemente e já está muito difícil achar água potável para abastecer regiões e comunidades que não são atendidas pela Embasa. Uma atitude urgente precisa ser tomada ou as consequências podem ser ainda mais drásticas”, avalia preocupado o presidente da Defesa Civil de Valente, Alian Ferreira.
Fonte: ancoraum

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