Mais de 30% das rodovias baianas são consideradas ruins ou péssimas de acordo com avaliação da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O dado, divulgado ontem na 16ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, mostra uma piora das estradas baianas com relação ao ano passado, quando 21,2% das estradas do estado tinham a mesma avaliação.
Da extensão avaliada, 6.985 km estão sob gestão pública (federal e estadual) e 961 km sob concessão. Entre as de gestão pública, 34,2% são avaliadas como ruins e péssimas, 42,6% como regulares e 23,1% como boas ou ótimas. Já entre as concessionadas, 2,1% são ruins ou péssimas, 15,8% regulares e 82,1% ótimas ou boas.
A pesquisa avaliou ao todo 95.707 quilômetros de 109 trechos em todo o Brasil. Considerando todas as rodovias avaliadas no país, 29,3% são ruins ou péssimas, 33,4% regulares e 37,3% ótimas ou boas.
As três piores estradas da Bahia de acordo com a pesquisa CNT são um trecho da BR-324 entre Capim Grosso e Jacobina, um trecho da BR-407 entre Capim Grosso e a BR-242, a oeste de Itaberaba e a BA-160, ligando Ibotirama à BR-030, próximo a Malhada.
O melhor trecho do país que passa pela Bahia é Salvador - Estância (SE), pela BA-099 e SE-318. O trecho aparece avaliado como “bom”, na 34ª posição no ranking nacional. O trecho melhor avaliado do país foi São Paulo-Limeira que passa pelas rodovias SP-310/BR-364 e SP-348. O pior é Rio Verde (GO) - Iporá (GO), pela GO-174.
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