quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ichu: Nova versão para o caso Merrê, polícia investiga e descobre que o mesmo não foi atingido por tiro


SAM_4340Na semana passada uma notícia chamou a atenção da comunidade ichuense quando surgiu a informação de que Cristiano dos Santos Dias “Merrê” havia levado um tiro em plena praça pública após assistir ao jogo entre Vitória e Salgueiro. Relembre o caso.

A polícia foi acionada por José Gonzaga que recebeu o telefonema de uma pessoa que está trabalhando na pintura da sua residência situada na Praça da Matriz de que o pedreiro Merrê que é funcionário do empresário  estava ferido por arma de fogo.

O policial Josemar foi até o local e constatou que realmente Merrê estava ferido e ao interrogá-lo recebeu a informação que estava no Ponto Pio Café assitindo ao jogo do Vitória e após o final da partida ele saiu gritando “O Salgueiro comeu o Leão, amanhã eu vou comer o Leão assado” e ao se deslocar para a obra aconteceu o fato.

Levada para o Hospital Sagrado Coração de Jesus em Ichu, a vítima foi atendida pela médica plantonista e depois e transferida para o Clériston Andrade em Feira de Santana.

NOVIDADES DO CASO
Apesar de não ter sido registrada nenhuma queixa na Delegacia, a Polícia Civil decidiu investigar toda esta situação em virtude de tentar entender como alguém foi baleado em plena praça pública e ninguém ouviu disparos ou algo semelhante.

Na manhã desta quarta-feira,29,  compareceram na Delegacia para serem ouvidos por Geovane os senhores Gabriel (Pintor da residência de Gonzaga), Manoel Ferreira (Pai de Merrê) e Cristiano Dias (Merrê).

Confiram cada versão
GabrielConforme relato do pintor  Gabriel, ele estava na residência de Gonzaga que está em fase de construção, quando Merrê chegou com uma perfuração e pedindo socorro. Não sabendo como proceder a única alternativa foi entrar em contato com o patrão para que o mesmo acionasse a polícia e assim a vítima fosse levada ao hospital.

Manoel FerreiraJá o senhor Manoel Ferreira (Pai de Merrê) que reside no distrito de Aroeira/Coité, disse que por volta de 1:29 da madrugada recebeu a ligação de uma de suas filhas informando de que Merrê havia tomado um tiro.

Pela manhã ele veio para Ichu e assim se deslocou para o Clériston Andrade em Feira de Santana.

Manoel Ferreira questionou o médico do Clériston sobre a situação do seu filho recebendo a informação de que só com um Raio X para ter melhores detalhes.

Na quinta-feira Merrê teve alta e ao encontrá-lo, o pai pediu para o que mesmo falasse se estava envolvido com alguma coisa.

O pai de Merrê confirmou que realmente o seu filho não foi atingido por tiro, ele acredita que o mesmo tenha  levado uma furada por algum amigo, pois segundo o senhor Manoel a vítima tem algumas amizades ruins.

VERSÃO DE MERRÊ
MerrêEle diz que estava trabalhando em Gonzaga e que Muriel deu para ele um litro de Batida de Milho. Depois ele passou em Gil tomou três cervejas e seguiu para o bar de Célia afim de assistir ao jogo do Vitória.

Merrê relata também que após o jogo ficou dizendo que o Leão iria comer carne salgada. Ele afirma ainda que depois  voltou para o bar de Gil e tomou mais uma cerveja e quando seguiu andando recebeu um impacto vindo a cair.

SAM_4337Mesmo ferido o pedreiro diz que conseguiu se dirigir até a construção de Gonzaga e assim pedir socorro quando o rapaz abriu a porta.

“O rapaz disse que parecia tiro, e os caras responderam que não foi tiro não. Como eu estava bêbado não soube dizer o que aconteceu”, disse Merrê.

Merrê afirmou para o repórter André Luiz que em Feira de Santana foi realizado o procedimento de Raio X e em Coité ele passou por outro exame que não constatou perfuração oriunda de arma de fogo.

VERSÃO DO POLICIAL CIVIL GEOVANE
GeovaneSegundo Geovane a Polícia Civil procurou investigar essa questão e foi constatado que não houve nenhum tiro comprovado inclusive pelos exames.

Geovane descartou a possibilidade de tiro e acredita que Merrê pode ter caído sobre algum objeto cortante como estilete, pedra pontiaguda, vidrou ou até mesmo ter sido furado por uma barra de ferro.

Para Geovane as polícias Militar e Civil ficaram prejudicadas nessa circunstância, pois como acontece uma agressão dessa e ninguém aparecer ou até mesmo ouvir tiro ou outra informação mais segura.

Ele afirma que houve uma criação de Merrê que estava embriagado e não sabia o que estava dizendo.
O policial declara que novas investigações serão feitas e posteriormente a sociedade ichuense terá novidades sobre este caso.

Por: André Luiz – AL Notícias

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