Aconteceu
na manhã desta quarta-feira (04), o julgamento do senhor Manoel Ribeiro
de Lima, mais conhecido como "Mané Preto", no ano de 2012, no dia 22,
véspera de Natal, ele matou com 19 facadas sua ex-esposa, a senhora
Amauzilia Soares.
Na
época os relatos deram conta de que o acusado queria reatar seu
casamento com a vítima, que por sua vez não aceitava a volta, e também
reclamava das constantes "bebedeiras" do senhor Manoel, no dia do crime,
o mesmo foi até a casa de Dona Amauzilia levar uma feira, pois
costumava fazer suas refeições na casa da vítima, e numa discussão a
esfaqueou, causando sua morte de imediato.
O
julgamento foi presidido pela Exmaª Juíza Juliana Medeiros, teve como
representante do Ministério Público (Acusação) a Exmaª Promotora Andrea
Lemos e representando a defesa o advogado Marcelo Guimarães.
O julgamento começou às 9hs, com a escolha dos sete jurados, que tomaram seus lugares e receberam cada um, cópia dos altos do inquérito, que foi lido as partes principais pela juíza e acompanhado pelos mesmos.
O
primeiro a ser ouvido, foi o filho do acusado e da vítima, como
testemunha de acusação, ele contou como foi o dia do crime, e como
encontrou a mãe morta dentro da própria casa, falou das brigas
constantes do casal, e que quando criança, o pai o batia, e agredia,
tonto ele quanto os irmãos, chegando ao ponto de um dia bater na cabeça
dele com um taco de sinuca.
Depois um vizinho, o Senhor Agenor, deu seu testemunho, e falou também que no dia do crime, o acusado correu e tentou entrar em sua casa, que fica ao lado da casa da vítima, e que o réu, neste momento estava "lavado" de sangue dos pés a cabeça, e que ao receber a negativa de entrar na casa, tentou forçar a grade, sem êxito, saiu em direção ao Posto Shell, onde teria tentado se lavar para tirar o sangue de Dona Amauzilia da roupa e do corpo. Disse ainda que depois o acusado ficou indo e vindo na rua onde cometeu o crime, até que a viatura chegou e o levou preso.
Depois um vizinho, o Senhor Agenor, deu seu testemunho, e falou também que no dia do crime, o acusado correu e tentou entrar em sua casa, que fica ao lado da casa da vítima, e que o réu, neste momento estava "lavado" de sangue dos pés a cabeça, e que ao receber a negativa de entrar na casa, tentou forçar a grade, sem êxito, saiu em direção ao Posto Shell, onde teria tentado se lavar para tirar o sangue de Dona Amauzilia da roupa e do corpo. Disse ainda que depois o acusado ficou indo e vindo na rua onde cometeu o crime, até que a viatura chegou e o levou preso.
O
PM que comandava a guarnição do dia também depôs, disse como encontrou o
senhor Manoel (acusado), que o mesmo estava aparentando leve
embriagues, e que estava todo molhado, ao perguntarem no posto de
gasolina, os frentistas disseram que o acusado teria se lavado em uma
torneira do local. O PM disse ainda que após recolher o réu, o levou
para a D.P. (Delegacia de Policia), onde o senhor Manoel ficou
custodiado à disposição da justiça.
Após
estes depoimentos a Juíza e Promotora ouviram e fizeram perguntas ao
réu, que a todo instante alegava uma embriagues, e disse não se recordar
de nada, depois acabou se contradizendo, ao falar que lembrava até o
momento que chegou na casa onde matou a ex-mulher. Isso levou a
Promotora, chamar o esquecimento do réu de conveniente, o advogado de
defesa alegou também a embriagues, e na sua defesa esplicou artigos da
lei que tirariam do senhor Manoel, parte da culpa do crime, por "não
responder" pelos seus atos no momento da tragédia.
Todos
os filhos do casal estava no fórum acompanhando o julgamento, a cada
momento que era mencionado o nome da senhora Amauzilia ou como o crime
aconteceu, todos choravam, pediam justiça, mas de forma discreta e
comportada, sem tumultuar a ordem do recinto.
Após 4 horas ininterruptas de discussões e debates entra a defesa e acusação e das oitivas, foi decidido levar adiante o julgamento, encaminhando os jurados à sala secreta para que pudessem confabular e decidir pela culpa ou absolvição do réu.
Após 4 horas ininterruptas de discussões e debates entra a defesa e acusação e das oitivas, foi decidido levar adiante o julgamento, encaminhando os jurados à sala secreta para que pudessem confabular e decidir pela culpa ou absolvição do réu.
Depois
de uma hora reunidos, a sentença foi definida e de volta ao plenário no
fórum Abelard Rodrigues, a Exmaª Juíza leu ao publica a decisão, e
"Mané Preto" foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado, por
homicídio qualificado com motivo fútil e sem possibilidade de defesa da
vítima. Logo depois da sentença lida o advogado do acusado pediu o prazo
para recorrer, e pelo fato do réu ser primário, foi possibilitado o
mesmo aguarda o resultado em liberdade, fato que revoltou os filhos.
Sendo assim o acusado Manoel Ribeiro "Mané Preto", tem 15 dias de liberdade, mas segundo a promotora, dificilmente a pena será mudada, e fatalmente o acusado será preso e encaminhado a um presídio, isso se ele não fugir neste prazo estipulado para seu advogado recorrer da sentença. Revoltados os filhos esperaram na porta do fórum a saída do assassino da mãe deles.
O senhor Manoel e a senhora Amauzilia, viveram juntos por 40 anos, os dois se conheceram na adolescência, casaram tiveram 7 filhos, e o final desta história que tinha tudo para ser feliz, foi triste e trágico.
VEJA O VÍDEO (EXCLUSIVO):
Sendo assim o acusado Manoel Ribeiro "Mané Preto", tem 15 dias de liberdade, mas segundo a promotora, dificilmente a pena será mudada, e fatalmente o acusado será preso e encaminhado a um presídio, isso se ele não fugir neste prazo estipulado para seu advogado recorrer da sentença. Revoltados os filhos esperaram na porta do fórum a saída do assassino da mãe deles.
O senhor Manoel e a senhora Amauzilia, viveram juntos por 40 anos, os dois se conheceram na adolescência, casaram tiveram 7 filhos, e o final desta história que tinha tudo para ser feliz, foi triste e trágico.
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