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Foto: Facebook |
Todos anos que presencio a tradicional guerra de espadas, leio nos sites da cidade e/ou ouço os comentários das pessoas sobre ela fico me questionando sobre os sentidos de se manter ou não esta tradição.
Primeiro, me questiono sobre porque manter qualquer tradição que carregue em si o nome de “guerra”, por se tratar de ato de violência ou que a ela remete, em que há vencedores e vencidos.
Segundo, porque as tais guerras de espadas estão proibidas inclusive em cidades cuja tradição é bem maior, como Cruz das Almas, pelo fato de causar muitos ferimentos, que não podem ser classificados como acidentes com fogos, é claro, já que há uma intencionalidade de guerra, um fogo cruzado, literalmente, pelo menos em cidades como lá. Aqui em Ichu também, a cada ano, ouvimos algum caso de que alguém foi queimado pelas espadas, inclusive já presenciei crianças que, assistindo à distância aquele fogo impressionante, foram atingidas e por pouco a tal guerra não cumpriu seu intento: vitimar pessoas inocentes.