Nesta
segunda-feira, 01, o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público
Municipal de Ichu – SINTRAPI realizou uma Assembleia Geral
Extraordinária.
Vários problemas pertinentes a área da
educação foram discutidos pelos filiados que de acordo com os mesmos
precisam ser corrigidos pela gestão municipal.
Depois de várias discussões houve por fim a elaboração de uma Carta Aberta à Comunidade construída de forma coletiva.
CARTA ABERTA DO SINTRAPI À COMUNIDADE ICHUENSE
Caros colegas, pais, estudantes e amigos, o SINTRAPI vem a público
mais uma vez, denunciar a situação de descaso e negligência em que se
encontra a rede municipal de educação pública.
As escolas do município, principalmente
as da zona rural enfrentam uma série de dificuldades estruturais,
principalmente a falta de funcionários para execução de determinadas
funções. É gravíssima a falta de agentes públicos para realização das
tarefas de limpeza e de preparo da merenda escolar. A Escola Municipal
Nossa Senhora das Candeias em Casa Nova atende crianças pequenas, a
partir de 2 (dois) anos de idade, que saem de suas casas no transporte
escolar antes das sete da manhã e ficam até meio dia sem nenhuma
alimentação. É uma violação gravíssima aos direitos da criança e do
adolescente e deve ser solucionada com a máxima urgência pelo gestor
municipal.
Diversos professores e funcionários
destas escolas e o próprio SINTRAPI já procuraram a Secretaria de
Educação para comunicar os problemas e cobrar uma solução, mas até agora
o prefeito não tomou nenhuma providência.
Recentemente a Prefeitura Municipal
decidiu afastar alguns profissionais que não eram do Quadro, mas que
Prestavam Serviços informalmente. Ressaltamos que o SINTRAPI não
protocolou nenhuma denúncia no Ministério Púbico, o que vem sendo
propagado na comunidade. É importante destacar que apesar de não ter
prestado denúncia, o SINTRAPI sempre cobrou providência por parte da
Gestão a respeito deste assunto.
Fato é que, a Prefeitura de Ichu parece
optar pelos meios irregulares para suprir as demandas urgentes de
pessoal para tais funções das escolas, pois, é de conhecimento geral que
havia profissionais trabalhando e recebendo, mas tais valores eram
acrescentados no contra-cheque de servidor do quadro. Uma ação
flagrantemente ilegal, quando o gestor poderia ter remanejado
funcionários que possam estar ociosos.
Além disso, o SINTRAPI vem negociando
com a Gestão Municipal desde 2013, a pauta do Plano de Carreira dos
Trabalhadores em Educação que assegura a Valorização Profissional da
categoria. Diversas negociações foram acordadas e não foram cumpridas
pela Gestão Municipal. Por conta disso tudo, é que a categoria em
Assembleia Extraordinária realizada no dia 01/06, DECIDIU PARALISAR SUAS ATIVIDADES NO DIA 10 DE JUNHO COM INDICATIVO DE GREVE.
Atenciosamente,
DIRETORIA DO SINTRAPI:
Reportagem André Luiz – AL Notícias
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