sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Riachão: Chapada vive noite histórica com a exibição de "A Cor do Trabalho"

Integrantes do filme no lançamento, na Uneb, em Salvador
Foi relançado no último sábado (22), no povoado de Chapada, em Riachão do Jacuipe, o filme-documentário A Cor do Trabalho, que tem a direção de Antônio Olavo. O trabalho foi lançado em dezembro do ano passado, no Anfiteatro da Uneb, em Salvador.  

Neste sábado a comunidade de Chapada pode ver de perto as imagens do documentário, que, inclusive, consta de três inserções do grupo Chuva de Prata, que tem origem no povoado.
  
Relançado no Clube da Associação, o filme foi exibido sob os olhares de vários moradores da comunidade, entre eles mães de famílias, jovens e professores municipais, além de pessoas que se deslocaram da sede como o jornalista Evandro Matos, o artista plástico Raimundo Oliveira (Dinho), as professoras Edinage Maria Carneiro da Silva (Naná) e Marinélia Souza Silva, e o representante comercial Lula de Tanquinho, entre outros.     

Praticamente toda a equipe técnica do filme esteve presente. O diretor Antônio Olavo, o fotógrafo Josias Souza, o Diretor de Arte Raimundo Laranjeira e o cinegrafista Sol. Desde cedo eles chegaram à cidade para a montagem dos equipamentos e exibição do documentário.     

Com quase todos os integrantes do grupo Chuva de Prata presentes, a noite foi bastante animada. Ao final, muitos se olhavam como se buscassem uma troca de ideias sobre a mensagem deixada pelo filme que acabara de ser exibido. Uma síntese sobre o empreendedorismo da população negra, mas, acima de tudo, depoimentos emocionantes de alguns que venceram, apesar do preconceito e discriminação que sofreram ao longo de suas vidas.     

Mais festa  
Ciceroneada pelo jornalista Evandro Matos, a equipe técnica do filme foi recebida no povoado por Jorge Barbeiro, que também integra o grupo Chuva de Prata. Após a exibição do documentário, a equipe ainda fez algumas imagens dos sambadores, que fizeram uma apresentação relâmpago em frente à residência de Barbeiro.     

Durante a apresentação alguns moradores se aproximaram e o samba rompeu a meia noite. Após os momentos de alegria vividos pelos moradores, Jorge Barbeiro ainda usou os seus dotes culinários e serviu um gostoso prato de carneiro e milho cosido regado à cerveja e pinga.

Extraído do Interior Da Bahia

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