O corpo de Reginaldo Silva de Santana, que era também conhecido por Rege de Valdinho, foi sepultado por volta das 16h desta sexta-feira (16), no cemitério de Riachão do Jacuipe, com a presença de familiares e amigos.
Rege
de Valdinho foi encontrado morto com um tiro na cabeça na última
quarta-feira (14), na Fazenda São Francisco, próxima à Usina Bela Vista,
onde ele trabalhava como motorista. A usina fica na cidade de Pontal,
localizada na região norte do estado de São Paulo.
Rege
era natural do Povoado do Salgado, em Riachão do Jacuipe, mas estava em
São Paulo há muitos anos, para onde foi trabalhar no corte de cana, mas
lá conseguiu crescer, tornando-se motorista da Usina Bela Vista e
estava com a vida bem estruturada. Ele vivia com uma mulher, também
natural da região do Salgado, com quem tinha três filhos.
Contudo,
na última quarta-feira, a tragédia mudaria completamente a vida de
Reginaldo. Encontrado morto e identificado pela Policia Civil de Pontal,
o corpo foi levado para o IML da cidade de Ribeirão Preto. Na
quinta-feira, por volta das 21h, foi transladado para a Bahia, chegando
ao Aeroporto Luis Eduardo Magalhaes, em Salvador, na manhã desta
sexta-feira.
Sepultamento com choro, gritos e desmaio
Em
uma ambulância, o corpo de Rege de Valdinho foi trazido para Riachão do
Jacuipe, aonde chegou por volta das 14h40. Após um rápido velório no
cemitério da cidade, com cânticos religiosos e orações, o corpo do
motorista foi sepultado pouco mais das 16h.
Apesar
do sol quente, foram notadas as presenças de muitas pessoas,
notadamente de familiares, tanto da família de Rege quanto de sua
esposa, além de amigos e moradores das regiões do Salgado, Ponto Novo,
Baixa Nova e Baliza.
Inconformados
e incrédulos com a tragédia – que ainda está cercada de mistérios – foi
comum ver lágrimas escorrerem nos rostos e ouvir lamentações dos
parentes mais próximos, principalmente de suas irmãs e das tias. “Ele
era uma pessoa muito boa, que só fazia o bem às pessoas, por isso eu não
consigo entender o que estão dizendo que ele fez”, disse uma pessoa da
família, sem acreditar na versão de suicido como causa da morte de
Reginaldo.
Presente
no sepultamento, a companheira de Reginaldo veio de São Paulo no carro
de propriedade dele, um Eco Sport, que foi encontrado próximo ao seu
corpo. Durante o sepultamento ela se mostrou forte, mas chegou a
desmaiar quando o caixão estava prestes a ser levado para a sepultura.
Nossa
reportagem tentou ouvir algumas pessoas da família e outras mais
próximas, mas todas desconversavam e se negavam a falar sobre o assunto.
“Eu não sei, não posso falar”, diziam, mas deixavam no ar uma impressão
de palavra presa, de pensamento sufocado.
Extraído do Interior Da Bahia
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