Dona Dizinha morreu aos 95 anos de vida |
Odília Alice Carneiro de Oliveira,
conhecida carinhosamente como Dona Dizinha, nasceu na Fazenda Alto
Alegre, zona rural do município de Ichu, era filha de Gerônimo Leopoldo
Carneiro e Maria Francisca Carneiro.
Criada na roça enfrentando as
dificuldades sempre trabalhadeira e corajosa, casou-se com João Carneiro
de Oliveira- João de Elias, (que faleceu em 1998 com 78 anos), com o
qual teve 17 filhos (destes criaram-se 09), sendo que 02 faleceram. Além
disso, aos 95 anos, Dona Dizinha tinha 16 netos, 25 bisnetos e 06
tataranetos. Uma doce de pessoa, mãe de família honesta: muito simples,
alegre, querida por todos (as) e transmitia simpatia e felicidades por
onde passava e com quem estivesse.
Católica, de muita fé e religiosidade, rezava o terço com a família todos os dias, gostava também de assistir missas na televisão. Dona Dizinha também foi sócia da Independente Fm de Ichu por muitos anos, ouvinte assídua da emissora o qual estava sempre sintonizada todos os dias, também gostava muito de futebol, onde era torcedora fanática do Esporte Clube Bahia.
Católica, de muita fé e religiosidade, rezava o terço com a família todos os dias, gostava também de assistir missas na televisão. Dona Dizinha também foi sócia da Independente Fm de Ichu por muitos anos, ouvinte assídua da emissora o qual estava sempre sintonizada todos os dias, também gostava muito de futebol, onde era torcedora fanática do Esporte Clube Bahia.
Sempre com um sorriso no rosto, foi uma
pessoa que passou por muitas dificuldades nessa vida, como os trabalhos
na roça, doenças de filhos (as), enfrentou com coragem duas grandes
secas: em 1932 e 1961, porém nunca se lamentava da vida que levava.
Sua casa é histórica: Segundo ela foi
construída entre os anos de 1941 a 1942 em terras pertencentes ao Sr.
Elias Bernadino (pai de seu esposo João Carneiro, conhecido por João de
Elias- falecido em 1998), ou seja, com aproximadamente 75 de história,
conserva toda sua estrutura original com muita altura em sua cumeeira e
com caibros feitos de madeira da caatinga, assim como também as peças
que seguram os caibros e ripas. As paredes apesar de sofrerem alguns
retoques ainda se mantém com adobes e reboques de barro, apesar de ter
sido feito um reboco de cimento nas paredes de fora.
Foto: André Luiz – AL Notícias
Outro fato interessante é que essa casa
entre 30 e 35 anos atrás era localizada na zona rural de Ichu, pois
saindo dela, a mais próxima era onde hoje está situada a venda de seu
Vitor. Dona Dizinha conta ainda que as únicas casas que existiam na
vizinhança eram: Do Sr. Roque Ambrósio (Seu Zozó) e de Seu Rosalvinho
tudo na roça. Depois da construção da Rua Eliene D’Arck, como a casa não
estava projetada, ficou com a frente para o fundo e o fundo para
frente, além de ter ficada destorcida, fora do alinhamento das demais
residências, além da frente da casa de hoje ser o fundo da casa de antes
do surgimento da rua e vice versa.
Hoje, dia 06 de novembro, deixou a vida
terrena, mas seu exemplo de vida segue como prova de amor. Temos a
certeza de que nunca iremos esquecer sua bondade, ternura, amor e
dedicação para aqueles que tanto lhe amavam, essa semente foi plantada,
nascida e espalhada para as futuras gerações tão envolvidas com o mundo
tecnológico e globalizado.
Dona Dizinha será sepultada neste sábado, 07 de novembro, às 09:00 h, no cemitério São Joaquim em Ichu.
Redação do AL Notícias – Texto: Iradilso Lúcio – Fotos: Iradilso e André Luiz
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