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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Município de Ichu marca presença em ato de defesa do semiárido na cidade de Juazeiro

Cristiana Brito e Telma Reis (SINTRAFI),  Luiz Gonzaga dos Santos (COMDEC) além de algumas pessoas do povoado de Nova Esperança, estão representando o município de Ichu em um movimento que defende o Semiárido realizado nesta terça-feira, 17 de novembro, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
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Foto: WhatsApp
Uma realização da Articulação do Semiárido (ASA) em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Levante Popular da Juventude, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab), Movimento Organização Comunitária (MOC) com o apoio de diversas outras organizações populares do campo e da cidade, vai acontecer na Orla de Juazeiro (BA), o ato público “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”, em defesa da continuidade e ampliação das ações de convivência com o Semiárido e pela urgência na revitalização do Rio São Francisco.

O ato pretende reunir cerca de 15 mil pessoas vindas de todos os estados do Semiárido.

A concentração aconteceu na praça da Catedral de Petrolina. Em marcha, os manifestantes seguiram para Orla Nova de Juazeiro.
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Segundo a ASA, décadas atrás a situação da seca no Semiárido brasileiro e a falta de políticas públicas de convivência eram os motivos de mortes de milhões de pessoas por sede e fome.  No entanto, essa é hoje uma realidade distante. Com a contribuição de ações e programas sociais como o Água para Todos e o Bolsa Família, 40 milhões de pessoas saíram da miséria e da indigência e hoje a região é reconhecido por sua beleza, resiliência, alta capacidade de inovação e produção de conhecimento e alimentos.
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Por essa razão, o ato reivindica a necessidade de recursos para a continuidade dessas políticas importantes para a convivência com a região semiárida, que estão ameaçadas por conta da crise econômica e política. São ações descentralizadas como a implementação de cisternas de placas para captação de água da chuva para consumo humano e para produção de alimentos, Bolsa Família, acesso a créditos, Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Seguro Safra e o Bolsa Estiagem.

“Nosso ato pelo Semiárido Vivo. Nenhum Direito a Menos representa nossa reivindicação, nossa luta e clamor por muito do que já feito e por muito do que ainda precisa ser feito. A favor da vida dos povos do Semiárido e contra a o recuo dos nossos direitos duramente conquistados. Por direitos e dignidade”, explica Valquiria Lima, coordenadora executiva da ASA.

Redação do AL Notícias com fotos WhatsApp adaptação do texto do Calila Notícias

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