Cristiana Brito e Telma Reis
(SINTRAFI), Luiz Gonzaga dos Santos (COMDEC) além de algumas pessoas do
povoado de Nova Esperança, estão representando o município de Ichu em
um movimento que defende o Semiárido realizado nesta terça-feira, 17 de
novembro, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Foto: WhatsApp
Uma realização da Articulação do
Semiárido (ASA) em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Levante Popular
da Juventude, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
(Contag) e Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab), Movimento
Organização Comunitária (MOC) com o apoio de diversas outras
organizações populares do campo e da cidade, vai acontecer na Orla de
Juazeiro (BA), o ato público “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”,
em defesa da continuidade e ampliação das ações de convivência com o
Semiárido e pela urgência na revitalização do Rio São Francisco.
O ato pretende reunir cerca de 15 mil pessoas vindas de todos os estados do Semiárido.
A concentração aconteceu na praça da Catedral de Petrolina. Em marcha, os manifestantes seguiram para Orla Nova de Juazeiro.
Segundo a ASA, décadas atrás a situação
da seca no Semiárido brasileiro e a falta de políticas públicas de
convivência eram os motivos de mortes de milhões de pessoas por sede e
fome. No entanto, essa é hoje uma realidade distante. Com a
contribuição de ações e programas sociais como o Água para Todos e o
Bolsa Família, 40 milhões de pessoas saíram da miséria e da indigência e
hoje a região é reconhecido por sua beleza, resiliência, alta
capacidade de inovação e produção de conhecimento e alimentos.
Por essa razão, o ato reivindica a
necessidade de recursos para a continuidade dessas políticas importantes
para a convivência com a região semiárida, que estão ameaçadas por
conta da crise econômica e política. São ações descentralizadas como a
implementação de cisternas de placas para captação de água da chuva para
consumo humano e para produção de alimentos, Bolsa Família, acesso a
créditos, Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa
Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Seguro Safra e o Bolsa Estiagem.
“Nosso ato pelo Semiárido Vivo. Nenhum
Direito a Menos representa nossa reivindicação, nossa luta e clamor por
muito do que já feito e por muito do que ainda precisa ser feito. A
favor da vida dos povos do Semiárido e contra a o recuo dos nossos
direitos duramente conquistados. Por direitos e dignidade”, explica
Valquiria Lima, coordenadora executiva da ASA.
Redação do AL Notícias com fotos WhatsApp adaptação do texto do Calila Notícias
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