Barragem de Mariana (Foto Uol) |
Das 24 barragens de rejeitos de minérios
em funcionamento na Bahia, quatro têm classificação idêntica à Barragem
do Fundão, que rompeu no dia 5 de novembro, em Mariana (MG), e matou 13
pessoas, deixando outras dez ainda desaparecidas.
Na Bahia, as
barragens que causam preocupação, duas ficam em Jacobina, no Piemonte da
Diamantina, e as outras duas ficam em Santaluz, na região sisaleira.
Elas estão classificadas em Dano Potencial Associado (DPA), condição
considerada alta pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Por não ter alertas sonoros, assim como a de Mariana, a Barragem 02,
administrada pela Yamana Gold, em Jacobina, é a que mais preocupa.
Mesmo no DPA, elas não aparecem entre as
16 mais inseguras do país, segundo relatório divulgado em abril pelo
próprio DNPM. Apenas uma está em plena atividade. As outras não são
usadas, apesar de armazenarem material de rejeitos. A Barragem 01, em
Jacobina, inclusive, preencheu toda a capacidade de armazenamento em
2008. Já as de Santaluz estão inativas, informou a Fazenda Brasileiro
S/A, subsidiária da Yamana, que administra as barragens.
Bahia Notícias
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