TRANSLATE TO YOUR FAVORITE LANGUAGE - TRADUZA PARA SEU IDIOMA FAVORITO:

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Mortalidade infantil no país chega a 14,4 por mil nascidos vivos em 2014

Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia
Foto: Reprodução
A mortalidade infantil no Amapá em 2014 foi quase duas vezes e meia maior que no Espírito Santo, estado com a menor proporção de crianças mortas antes de um ano a cada mil nascimentos.

Os números foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a Tábua Completa de Mortalidade no Brasil. No país, a média é 14,4 crianças mortas antes de completar um ano para cada mil que nascem, mas, no Amapá, a proporção chega a 23,7. No Espírito Santo, o número fica em 9,6.

Além do Amapá, o Maranhão (23,5), Alagoas (22,4), Rondônia (20,8), o Piauí (20,4) e o Amazonas (19,4) têm taxas de mortalidade infantil duas vezes maiores que a do estado da Região Sudeste que apresenta os melhores índices do país.

Santa Catarina (9,8), o Paraná (10,1) e o Rio Grande do Sul (10,2) ocupam a segunda, terceira e quarta posições no ranking nacional.

Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia, onde a taxa é dois mortos para cada mil nascidos vivos. Outros países em desenvolvimento, como a China e a Rússia, também ficam à frente da média brasileira, com 10,6 e 7,8 por mil, respectivamente

A Índia e a África do Sul têm taxas bem maiores, inclusive que os estados mais pobres do Brasil, com 37,6 e 35,9 por mil, respectivamente. Regiões mais pobres do mundo, como a África Ocidental e Central, chegam a ter países em que a taxa atinge 90 mortes antes de um ano para cada mil nascimentos.

A série histórica do IBGE mostra que a mortalidade infantil caiu mais de 90% ao longo do século 20 e no começo do século 21 e se encontra hoje em seu menor patamar. Em 1940, 146,6 crianças morriam antes de um ano para cada mil nascidas vivas. Em 1970, a taxa desceu para menos de 100, atingindo 97,6 por mil.

Em 1991, a mortalidade infantil chegou a 45,1 por mil e, no ano 2000, encerrou o século 20 em 29 por mil. Com o fim da primeira década do século 21, em 2010, a mortalidade infantil no país chegou a 17,2 por mil.

O indicador continuou caindo nos últimos cinco anos: em 2011 foi 16,43 por mil, em 2012 chegou a 15,69 por mil, em 2013, a 15,02, e, em 2014, a 14,4.

Informações da Agência Brasil // Extraído do Acorda Cidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ICHU NOTÍCIAS.

Neste espaço é proibido comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Administradores do ICHU NOTÍCIAS pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.