Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia
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Os números foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a Tábua Completa de
Mortalidade no Brasil. No país, a média é 14,4 crianças mortas antes de
completar um ano para cada mil que nascem, mas, no Amapá, a proporção
chega a 23,7. No Espírito Santo, o número fica em 9,6.
Além do Amapá, o Maranhão (23,5), Alagoas (22,4), Rondônia (20,8), o
Piauí (20,4) e o Amazonas (19,4) têm taxas de mortalidade infantil duas
vezes maiores que a do estado da Região Sudeste que apresenta os
melhores índices do país.
Santa Catarina (9,8), o Paraná (10,1) e o Rio Grande do Sul (10,2)
ocupam a segunda, terceira e quarta posições no ranking nacional.
Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda
estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia, onde
a taxa é dois mortos para cada mil nascidos vivos. Outros países em
desenvolvimento, como a China e a Rússia, também ficam à frente da média
brasileira, com 10,6 e 7,8 por mil, respectivamente
A Índia e a África do Sul têm taxas bem maiores, inclusive que os
estados mais pobres do Brasil, com 37,6 e 35,9 por mil, respectivamente.
Regiões mais pobres do mundo, como a África Ocidental e Central, chegam
a ter países em que a taxa atinge 90 mortes antes de um ano para cada
mil nascimentos.
A série histórica do IBGE mostra que a mortalidade infantil caiu mais de
90% ao longo do século 20 e no começo do século 21 e se encontra hoje
em seu menor patamar. Em 1940, 146,6 crianças morriam antes de um ano
para cada mil nascidas vivas. Em 1970, a taxa desceu para menos de 100,
atingindo 97,6 por mil.
Em 1991, a mortalidade infantil chegou a 45,1 por mil e, no ano 2000,
encerrou o século 20 em 29 por mil. Com o fim da primeira década do
século 21, em 2010, a mortalidade infantil no país chegou a 17,2 por
mil.
O indicador continuou caindo nos últimos cinco anos: em 2011 foi 16,43
por mil, em 2012 chegou a 15,69 por mil, em 2013, a 15,02, e, em 2014, a
14,4.
Informações da Agência Brasil // Extraído do Acorda Cidade
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