Nesta quinta-feira (24), por volta das 09h, dois elementos que trafegavam em uma moto e fortemente armados tomaram de assalto um Fiat Uno, cor verde, ano 1993 modelo 94, placa policial JKV 3439, licença de Riachão do Jacuípe.
O veiculo pertence ao senhor Antônio dos Santos Santana, morador do Povoado de Chapada, que estava junto com o seu filho quando os elementos lhe surpreenderam. Eles estavam em uma moto, o condutor encapuzado e o garupa de rosto descoberto.
Segundo relatos da vítima à nossa reportagem, ele viajava do bairro Alto do Cruzeiro e ao passar sobre a ponte que dá aceso ao bairro da Bela Vista, foi surpreendido pelos indivíduos, que lhe tomaram a quantia de R$ 4.200,00 (Quatro mil e duzentos reais) em espécie.
De imediato, o senhor Antônio dos Santos registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia no Bairro da Bela Vista, para tentar fazer buscas dos elementos nas cidades da região. Logo após praticarem o assalto, eles fugiram por destino ignorado.
Alívio
Algumas horas depois de ser assaltado, o senhor Antônio dos Santos conseguiu localizar o carro próximo ao Povoado de Vila Aparecida. O veiculo havia sido abandonado pelos bandidos, que não deixaram pistas. O dinheiro não foi recuperado.
Bastante abatido, Antônio dos Santos retornou à Rádio Jacuipe para comunicar que havia encontrado o veiculo. Na oportunidade, ele contou como foi que os elementos agiram para lhe tomar o carro e levar a quantia em dinheiro.
"Foi uma situação muito difícil, nunca passei por isso. Eles atravessaram a moto na frente do carro e um foi logo pulando com o revolver na mão para cima de mim”, contou. “Não deu tempo nem eu reagir, pois eles gritaram pedindo dinheiro. Eu disse que não tinha, mas eles insistiram com o revolver na minha cara. Foi então que eu botei a mão no bolso para pegar o dinheiro e tentei tirar a outra (mão) do volante para ajudar, mas eles não aceitaram, dizendo para eu deixar a mão no lugar”, acrescentou.
Antônio disse que havia sacado o dinheiro no Banco do Brasil e o mesmo se destinava a pagamentos da reforma de um colégio n o município. “Eu saquei o dinheiro e ainda passei uma parte para meu filho, para não ficar todo comigo. Era para pagar o serviço de recuperação de um colégio e estava em meu nome, porque só o pedreiro poderia retirar”, contou a vítima.
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